As emissoras, sobretudo, dos países latino americanos, nunca tiveram poder aquisitivo para construir conteúdo de uma grade de 24 horas. Dependiam, assim, para completar sua programação, de importação de conteúdo.
Investiram muito no final dos anos 1980 e começo dos anos 1990 no campo da animação, que não era caro adquirir os direitos de transmissão. Assim, se tornou comum comprar os animes. “Desenhos” com um teor moral e narrativas rocambolescas, explodiram pelas telinhas.
No Brasil, a rede Manchete, investiu em clássicos como Jaspion, Jiraya, Ultraman, Cavaleiros do Zodíaco, Saylor Moon e Supercampeões. Um ponto importante também é que as exibições dos animes no Brasil sempre foram antes do meio dia e depois das 18 horas, para baterem com horários escolares.
As leis mais frouxas dos países latinos americanos também ajudavam os animes a serem exibidos. O conteúdo na íntegra, com maior perspectiva adulta, passava com maior facilidade por aqui. A censura não pesava tão forte quanto nos Estados Unidos e na Europa.
Assim, aliando um horário excepcional, baixo custo e histórias empolgantes, os animes se tornaram parte do imaginário de toda uma geração.
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