Eis meu primeiro artigo em parceria com o ChatGPT, aplicação de inteligência artificial desenvolvida pelo consórcio OpenAI, que vem quebrando barreiras e estimulando as mentes pioneiras, ao passo que causa pesadelos em setores da indústria cultural, que enxergam na tecnologia o fim de seu ganha-pão; bem como nos governantes e legisladores, que não têm a menor ideia de como lidar com o desafio.
Há muito o que debater nesse campo, pois é certo que a IA vai impactar todas as áreas do conhecimento humano, mas isso não configura necessariamente um problema insolúvel. A meu ver, uma oportunidade desse vulto só se torna um problema quando há procrastinação dos agentes públicos e privados (bem como da sociedade civil) na busca pelo entendimento do impacto causado pela tecnologia nas suas múltiplas extensões sociais, econômicas e culturais; além da demora para a criação de balizadores legais de utilização delas.
Falando do artigo, atuamos como uma tradicional dupla editor-redator. Eu, o editor, fiz o briefing, dei o tema, os principais tópicos, os parâmetros que deveriam ser abordados. O ChatGPT, no papel de redator, escreveu o artigo. Inicialmente o texto continha imprecisões e generalizações, que foram corrigidas com o refinamento dos parâmetros que passei ao algoritmo. Foram necessárias três rodadas de ajustes para chegarmos ao resultado final. Mesmo assim, o processo todo tomou menos de 5 minutos.
Depois, veio a edição, a supervisão humana sobre o trabalho automatizado. Cortei alguns parágrafos que traziam informações redundantes. Para deixar o texto mais fluido, substituí palavras que apareciam repetidamente por sinônimos. Em outros casos, optei por termos mais adequados à linguagem da indústria, bem como à busca pelo sentido exato do que queria comunicar.
O texto então tomou sua forma final e algumas considerações merecem destaque: os dados e informações apresentadas são precisas, pois se baseiam em fontes de reconhecida credibilidade, sejam públicas ou privadas, e não em redes sociais ou páginas pessoais. Numa época de desinformação e fake news, esse é um cuidado constante. Também inseri (poucas) informações que a IA não abordou, mas que a meu ver eram pertinentes.
O estilo é conservador, quase escolar, sem quebras de linearidade, alterações rítmicas ou outros recursos estilísticos que auxiliem a despertar maior curiosidade e interesse. Contudo, não vejo como um problema crônico, ainda mais se considerarmos que toda a interação (prompts) e criação dos textos foi feita em português, língua ainda deficitária em disponibilidade de dados para treinamento de algoritmos de aprendizado de máquina.
Se é certo que a forma tem muito o que evoluir (e eu evitei reescrever todo o texto pois aqui trata-se de uma parceria), fica também evidente que a melhora é questão de tempo. Chuto que, até o fim de 2023, o ganho será tal que as limitações aqui relatadas parecerão ter sido escritas há 5 anos. Saberemos em tempo real.
Enfim, tudo posto e bem pesado, vamos ao artigo.
Inovações tecnológicas e o comércio eletrônico: um artigo escrito em parceria com IA
A pandemia da Covid-19 causou mudanças significativas no comportamento de compra dos consumidores, e o comércio eletrônico foi um dos principais impactados. Como as restrições de viagem e as medidas de distanciamento social se intensificaram, além das muitas lojas físicas que foram obrigadas a fechar suas portas, as pessoas se viram tendo que fazer suas compras on-line.
Como resultado, o comércio eletrônico experimentou um crescimento exponencial. De acordo com dados da eMarketer, as vendas on-line nos Estados Unidos cresceram 32,4% em 2020, superando as expectativas de crescimento de 18% antes da pandemia. No Brasil, o crescimento foi de 15,3% em 2020 e 26,8% em 2021. Ainda com dados a serem consolidados, já é possível antecipar que o crescimento de 2022 girou próximo a 20%, mantendo as tendências de alta e consolidação.
Como exemplo das mudanças no comportamento do consumidor, evidenciamos que as pessoas estavam passando mais tempo em casa e por isso começaram a comprar mais produtos para o lar, como eletrônicos, móveis e artigos de decoração. Além disso, aumentaram também as vendas de comida e bebida on-line, uma vez que as restrições de mobilidade tornaram mais difícil sair para jantar ou fazer compras.
Finalmente, o crescimento do comércio eletrônico também foi impulsionado por uma série de iniciativas governamentais e empresariais. Muitos governos ofereceram incentivos fiscais às empresas que investiram em infraestrutura de comércio eletrônico, enquanto outros criaram programas de treinamento e orientação para ajudar empresários a se adaptarem às novas realidades do varejo.
Uso da Inteligência Artificial
Agora, com a retomada da normalidade, as empresas estão buscando formas de sustentar o ritmo acelerado de crescimento e oferecer melhores experiências de compra para seus clientes. Uma das maneiras de fazer isso é através do uso de ferramentas de inteligência artificial (IA).
As ferramentas de IA podem ser usadas para personalizar a experiência de compra, oferecendo recomendações de produtos baseadas nos interesses e comportamentos de cada cliente. Isso pode ser feito através do uso de algoritmos de aprendizado de máquina, que analisam os dados de navegação e compras anteriores dos clientes a fim de identificar padrões e tendências futuras.
Outra aplicação de IA para o comércio eletrônico é o uso de chatbots. Esses robôs de atendimento ao cliente podem ser programados para responder a perguntas frequentes dos clientes, ajudando a liberar o tempo dos funcionários para tarefas mais importantes. Além disso, eles melhoram a eficiência do atendimento ao cliente, pois podem oferecer respostas instantâneas, mesmo fora do horário comercial.
Já nas operações logísticas e administrativas das empresas, a IA pode ser usada para automatizar tarefas repetitivas, como processamento de pedidos e gerenciamento de estoque, gerando economia de tempo e dinheiro, além de reduzir erros humanos.
Há também espaço para melhoria da segurança das transações financeiras realizadas digitalmente, como a detecção de fraudes e prevenção de atividades maliciosas.
O que há pela frente
O comércio eletrônico tem evoluído rapidamente e espera-se que essa tendência continue nos próximos anos. Como as tecnologias avançam e as expectativas dos consumidores mudam, as empresas precisam se adaptar para manterem-se competitivas.
Uma das principais tendências é a personalização. As empresas estão usando dados de comportamento do consumidor e inteligência artificial para criar experiências de compra personalizadas para cada indivíduo. Isso inclui recomendações de produtos baseadas nas compras anteriores, bem como ofertas especiais e conteúdo personalizado.
Outra tendência importante é a crescente popularidade do comércio móvel, ou m-commerce. Como as pessoas estão cada vez mais usando smartphones e tablets, crescem os investimentos em desenvolvimento e melhoria de aplicativos e sites otimizados para dispositivos móveis, que proporcionam experiências de compra mais rápidas, objetivas e convenientes.
A realidade virtual e a realidade aumentada também estão ganhando importância. Essas tecnologias começam, com mais rapidez, a serem utilizadas para permitir que os clientes interajam com os produtos de forma virtual antes de comprá-los. Isso tende a aumentar a confiança na compra e diminuir as devoluções.
A logística e a entrega também evoluem rapidamente. Em alguns marcados teste, de países desenvolvidos, grandes e pequenos varejistas já usam drones e robôs para entrega de pacotes, enquanto outros estão testando entregas por meio de veículos autônomos.
Em conclusão, a evolução da tecnologia está revolucionando o amplamente varejo digital. A personalização, o comércio móvel, a realidade virtual e aumentada e a logística e entrega avançada são exemplos de experiências de compra cada vez mais personalizadas e convenientes. Além disso, a inteligência artificial e a análise de dados ajudam a entender os comportamentos e desejos dos clientes, abrindo oportunidades para tomada de decisões preditivas, como envio de ofertas e recomendações mais precisas.
*por Leonardo Oliveira & ChatGPT
Leonardo Oliveira é diretor de tecnologia da Hogarth Brasil; já o ChatGPT é o protótipo de chatbot com inteligência artificial mais avançado já criado (até o momento), que pertence à empresa americana OpenAI