Pra quem como eu (ATENÇÃO SPOILER) não sabia que a história da banda é fictícia, já começa a ser pego pela divulgação. Que banda foi essa que eu nunca ouvi falar? Deve ser por conta da separação repentina no meio de uma turnê, no auge do seu sucesso nos anos 70, difícil não bater a curiosidade.
A maneira como a série foi feita, passa a sensação de que estamos assistindo um documentário real, a narrativa é contada através de entrevistas com os “membros da banda” e com as várias pessoas envolvidas (empresários, famílias e amigos), como se estivessem nos dias atuais contando tudo o que aconteceu no passado, como se cada um tivesse a sua versão da historia.
Seu visual e figurinos são incríveis, te deixam com vontade de voltar aos anos 70. A simples jaqueta do segurança com o logo da banda, é uma peça tão icônica, que com certeza já deve ter muita gente querendo no seu guarda-roupa.
A trilha sonora é fenomenal, algumas músicas já conhecidas e algumas criadas especialmente para o seriado. e que foram lançadas oficialmente nas plataformas de streaming na vida real.
Mas além disso, fora das telas, ela vai me surpreendendo cada vez mais, como uma caixinha de surpresa; e aqui vai uma listinha dos pontos que estão me fazendo adorar ainda mais essa série:
- Riley Keough, que interpreta Daisy Jones, não cantava antes da série, o que é difícil de acreditar pois ela está mandando muito bem, e só hoje eu descobri a razão disso, ela é nada mais, nada menos que a neta de um dos maiores cantores de todos os tempos, Elvis Presley.
- O elenco da série, em entrevista ao site Deadline, respondeu positivamente à possibilidade de eles saírem em turnê com a banda. “Nós adoraríamos”, disse Josh Whitehouse, que interpreta o baixista Eddie Roundtree.
- Temos uma brasileira no elenco, Nabiyah Be nasceu em Salvador, na Bahia. Filha de Jimmy Cliff, grande músico jamaicano de reggae e ska, e de uma psicóloga brasileira chamada Sônia Gomes.
Enfim Daisy Jones and the Six é uma série com uma história envolvente, quem assiste se sente parte da banda e da história, e com certeza fica com vontade de ouvir mais músicas (ir aos shows) e acompanhar mais histórias da vida desses personagens. É uma série que vai te surpreender do começo ao fim.
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Um dos formatos que mais adoro em ficção é o “falso não-ficção”.
Fellini fez isso magistralmente em “I Clown” (Os Palhaços) de 1970, um falso documentário (ma non troppo) sobre a história e a vida no circo.
Jorge Luis Borges em seus livros também segue por esse caminho, como nos relatos de sua “História Universal da Infâmia”.
Ainda não assisti a Daisy Jones mas agora me deu muita vontade!
Valeu pela dica ;)