Uma recente campanha da marca LUX – da Unilever – destaca que, embora seja crescente a popularidade global dos esportes femininos profissionais e amadores, grande parte da cobertura da mídia sobre mulheres atletas em competições ainda erra o alvo. E o faz literalmente, ao focar com muita frequência a anatomia feminina por meio de ângulos invasivos e close-ups excessivos.
De acordo com pesquisa feita pela marca, as mulheres nos esportes têm 10 vezes mais chances de serem objetificadas por ângulos de câmera que focam em certas partes do corpo em comparação com os homens.
Para aumentar a conscientização sobre o assunto e iniciar uma conversa com as emissoras e o público para incentivá-los a ‘Mudar o ângulo’, a marca fez uma parceria com a liga sul africana de vôlei e a maior emissora do país em um torneio de vôlei de praia que aconteceu em meados de abril, o 2023 Durban Open Beach Volleyball.
Neste torneio as jogadoras usavam QR Codes em seus corpos nas mesmas áreas nas quais as emissoras esportivas tendem a se concentrar. O código direcionava o espectador para um filme feito pela LUX, onde as principais esportistas convocavam as emissoras a apontar as lentes para suas proezas esportivas, em vez de seus atributos físicos. Confiram abaixo o filme, que tem criação da Wunderman Thompson e traz estatísticas que incomodam: