A suspensão da “voz Scarlett Johansson” no ChatGPT

A suspensão pela OpenAI da voz do ChatGPT, parecida com a de Scarlett Johansson, traz à tona o debate sobre ética e propriedade vocal na tecnologia IA.
Woman with blonde hair and star-shaped earrings next to a smartphone displaying the OpenAI logo against a colorful gradient background Woman with blonde hair and star-shaped earrings next to a smartphone displaying the OpenAI logo against a colorful gradient background

A OpenAI resolveu pausar a voz de seu assistente ChatGPT, que supostamente imitaria o timbre e o estilo de voz da atriz Scarlett Johansson, especialmente a que usou no filme “Her”. Essa decisão levanta importantes questionamentos éticos sobre o uso de vozes de celebridades por assistentes de voz e a responsabilidade das empresas de tecnologia em resguardar a identidade e a imagem das pessoas.

“Acreditamos que vozes de IA não devem imitar deliberadamente a voz distinta de uma celebridade. A voz de Sky não é uma imitação de Scarlett Johansson, mas pertence a outra atriz profissional usando sua própria voz natural”

Nota da Open AI

A voz, não intencionalmente semelhante à de Johansson, conforme aponta a OpenAI, provocou debates e até sátiras, enfatizando a necessidade de uma linha clara entre inspiração e imitação. Importante destacar que a voz era de outra atriz, usando sua “própria voz natural”, o que complica ainda mais a discussão sobre propriedade e identidade vocal na era digital.

Esta situação nos remete ao filme HER (“Ela”), favorito do CEO da OpenAI, destacando como os avanços em IA estão rapidamente ultrapassando os dilemas éticos previstos pela ficção científica. Com a promessa de introduzir mais vozes e aumentar a diversidade, a OpenAI enfrenta o desafio de equilibrar inovação e responsabilidade ética, garantindo que a tecnologia reflita os diversos interesses e preferências dos usuários, sem comprometer a individualidade alheia.

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