10.000 anos de Branding em 6 minutos

Branding não é algo novo. Nós praticamos, há milhares de anos.
Ícones religiosos e filosóficos variados em preto e branco. Ícones religiosos e filosóficos variados em preto e branco.

Branding não é algo novo. Nós praticamos, há milhares de anos.

O design e a marca são inerentemente uma parte da natureza humana. Eles servem como uma forma de sinalização para outros, não verbalmente, quem somos, em que acreditamos e o que é importante para nós.

Símbolos de religiões e filosofias diversas.

Houve um tempo em que os consumidores estavam exclusivamente interessados nos produtos de uma empresa – upgrades, sabores diferentes, cores diferentes.

Mas hoje, os consumidores querem saber se as empresas das quais estão comprando são dignas de seu dinheiro. Será que as empresas praticam uma boa ética? Elas têm certos valores? Isso é algo que realmente nunca vimos antes.

🎨 Design e Branding como Expressão Humana

  • O design e o branding são formas humanas de comunicação não verbal que sinalizam identidade, crenças e valores.
  • Desde 10.000 anos atrás, os seres humanos já utilizavam símbolos para representar ideias e crenças — um processo originalmente colaborativo e espontâneo (“bottom up”).
  • Essa abordagem foi apropriada por corporações nos últimos 250 anos, transformando-se em uma prática “top down” para gerar reconhecimento de marca.

🔄 Nova Era: Do Top Down ao Bottom Up

  • Nos últimos 10 anos, o modelo corporativo de branding está sendo revertido novamente para uma lógica “bottom up”, onde os próprios consumidores moldam o significado das marcas.
  • As pessoas não estão mais buscando apenas “o diferente”, mas sim o propósito por trás das marcas. Exigem transparência e coerência com os valores que defendem.

👤 Debbie Millman

  • Designer de marcas, educadora e presidente do programa de mestrado em Branding na School of Visual Arts (NY).
  • Autora do livro Why Design Matters, baseado em seu podcast homônimo.

🧭 Branding como Reflexo do Espírito Humano

  • Branding deixou de ser apenas uma ferramenta do capitalismo: tornou-se uma forma profunda de manifestação do espírito humano.
  • Um bom exemplo disso é o posicionamento da Nike ao apoiar Colin Kaepernick — inicialmente controverso, mas depois amplamente apoiado por refletir valores genuínos da marca.

💥 Movimentos Sociais como Marcas

  • Movimentos como Black Lives MatterMe Too e o Pussyhat Project são citados como exemplos poderosos de branding “bottom up”.
  • Todos apresentam elementos de marca: nome, hashtag, site, logo e, principalmente, crenças apaixonadas.
  • Esses movimentos questionam e provocam mudanças sociais reais e transformam comportamentos.

🛍️ O Poder das Escolhas de Consumo

  • As decisões individuais sobre o que comprar e apoiar têm impacto direto no futuro do planeta.
  • O sucesso de uma marca hoje é medido pela quantidade de pessoas que acreditam nela.

❓ As Perguntas Fundamentais de uma Marca

  1. Por quê? — Qual a real necessidade desse produto, ideia ou movimento?
  2. Qual o benefício? — Qual o ganho para a humanidade?

🔎 Se essas duas perguntas forem respondidas de forma estratégica e honesta, então há uma base sólida para a construção de uma marca significativa para o mundo.

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