Times de eSports investem em performance física e mental para alcançar resultados históricos

Quando falamos de competidores profissionais, imaginamos indivíduos altamente treinados, em busca do melhor desempenho. Isso é verdade em todos os esportes, incluindo os eletrônicos.
Controlador de jogo móvel em ação Controlador de jogo móvel em ação

Estima-se que o mercado de eSports ultrapasse a marca de 2 bilhões de dólares até 2032, caso o ritmo de crescimento se mantenha. Além das competições em si, eles movimentam a economia de gamers profissionais, desenvolvedores de jogos, organizadores de eventos e outros segmentos.

Além do crescimento das competições e de seus atletas, há também impactos em outros setores do entretenimento digital, como as bets autorizadas, que não apenas representam um nicho do setor, mas também oferecem apostas nessas competições. Jogue com responsabilidade.

As bets autorizadas também vêm se expandindo para o universo dos games, atraindo um novo tipo de público, aquele que não apenas torce, mas analisa estatísticas, desempenhos e resultados de jogadores profissionais.

Diante desse cenário fértil, organizações como a FURIA e a LOUD vêm ampliando os seus investimentos, seja em suas estruturas ou no suporte que fornecem aos jogadores. Entre os treinos físicos, o acompanhamento psicológico e a gestão de desempenho, há muito o que explicar.

Essa tendência tem aproximado o cenário gamer da dinâmica dos esportes tradicionais, criando um ecossistema de apostas seguras e regulamentadas que impulsiona a visibilidade e o engajamento nas competições eletrônicas.

Além disso, as bets têm ajudado a consolidar um novo tipo de relação entre fãs e times: o espectador deixa de ser apenas um observador e passa a acompanhar mais de perto o desempenho individual e coletivo, criando um vínculo semelhante ao que vemos em torcidas de futebol. Essa conexão, quando bem conduzida por plataformas confiáveis, contribui para profissionalizar ainda mais o setor.

Como os eSports se tornam comparáveis aos esportes “tradicionais”?

A primeira razão pela qual os times têm investido consideravelmente na área deve-se à maior popularidade de que os jogos eletrônicos gozam hoje em dia. Se no passado falávamos de games como um hobby de nicho, hoje eles representam uma indústria que já superou até mesmo a do cinema.

Não é difícil imaginar, então, como isso levaria as competições da área a se tornarem tão grandes quanto as de outros esportes ‘tradicionais’. Em números gerais, apenas o futebol é mais popular do que os eSports, que já superaram modalidades como o tênis, o vôlei e a Fórmula 1.

Quais são os exemplos do aumento dos investimentos?

O Pokémon World Championships é realizado anualmente e conta com diversas categorias, de acordo com o jogo da franquia em disputa. Há espaço para os videogames tradicionais dos consoles, spin-off mobile de batalha em tempo real e até mesmo competições de card games físicos.

O PWC é apenas um dos inúmeros exemplos de investimento nos eletrônicos, sendo inclusive relativamente modesto se comparado às competições de MMORPG ou jogos de luta. Equipes como a LOUD, que firmou parceria estratégica com a eSports Charts focada em dados de desempenho também refletem esse movimento de profissionalização crescente. O que todos os gêneros têm em comum, porém, é o alto engajamento, tanto presencial quanto em transmissões online.

Qual o papel daqueles que acompanham as transmissões?

Não se pode ignorar o papel dos fãs no crescimento massivo desse mercado. É apenas o engajamento desses indivíduos que permite ao setor crescer, fenômeno idêntico àquele observado nos esportes mais “tradicionais”, como o futebol.

Não nos esquecendo do exemplo anterior de campeonatos mundiais de Pokémon: as transmissões do campeonato de 2024 superaram a casa dos milhões de espectadores online. Isso, somado ao público presente, ajuda a compreender por que os investimentos em performance dos atletas têm se tornado cada vez mais significativos.