A IA em 2025 está ficando adulta
Aquela fase bagunçada da IA, em que todo mundo lançava coisa só para ver no que dava, está acabando. A a16z (um dos maiores fundos de investimento em tecnologia do mundo) soltou a lista das 100 IAs mais usadas, e dá pra ver que agora o negócio está mais sério.





Menos novidade, mais jogo duro
Na web só 11 IAs novas entraram no ranking (antes eram 17). No celular foram 14, muito porque as lojas de apps começaram a cortar os clones baratos do ChatGPT. Resumindo: não adianta copiar, tem que entregar algo real.
Google acordou
Parecia que o Google estava dormindo, mas agora tá no jogo com 4 IAs:
- Gemini já é #2 na web, com 12% do tráfego do ChatGPT (e quase metade no mobile).
- AI Studio entrou no top 10.
- NotebookLM ficou em 13º.
- Google Labs pegou o 39º lugar, ajudado pelo lançamento do Veo 3.
Ou seja, quem achava que o Google tinha perdido a corrida, se enganou.
Grok 4 explodiu
No fim de 2024 nem existia. Agora já é 4º na web e 23º no mobile, com mais de 20 milhões de usuários. O pulo veio depois do recurso de avatares em estilo anime. Parece bobo, mas foi o que fez a galera entrar em massa.
Vibe coding na moda
Plataformas como a Lovable viraram febre: 22º lugar e mais de US$ 100 milhões por ano. A galera entra, cria coisas, mas quase não lança nada. Tá parecendo o início de uma nova categoria: software pessoal (apps que você faz só pra você usar).
Manus e o Brasil
O Manus estreou no 27º lugar, e o país que mais usa é… o Brasil. Depois vêm os EUA. A empresa já bateu US$ 90 milhões de faturamento anual.
O próximo round: vídeo
Hoje a China manda nos modelos de vídeo. Mas o Veo 3 pode ser a primeira chance real de um ocidental brigar de igual.
Resumindo: a IA não é mais farra de quem lança primeiro. Agora é sobre quem consegue virar parte do dia a dia das pessoas. E isso vale muito para publicidade e marketing: os hábitos que estão nascendo aqui vão ditar como as marcas vão se conectar com o público nos próximos anos.