Essa é uma versão (bem casualmente) adaptada de uma história famosa chamada “Rocks, Pebbles and Sand”, de autor desconhecido. Vamos lá.
Um professor coloca um grande jarro de vidro vazio sobre uma mesa.
Em seguida, pega uma sacola cheia de bolas de golfe e vira todas dentro do jarro, até a boca.
PROF: “Muito bem. Meus caríssimos alunos, como vocês puderam observar, acabei de encher esse jarro de vidro. Certo?”
ALUNO: “Certo.”
PROF: “Não. Errado.”
O professor agora pega outra sacolinha, cheia de pedrinhas bem pequenas e, segurando o jarro com as mãos, dá umas chacoalhadas até elas irem preenchendo os espaços vazios.
PROF: “Ahá. Como vocês podem ver, o jarro não estava cheio! Ainda cabiam umas pedrinhas nos espaços vazios. Agora sim está cheio! Ou … não está?
ALUNO: (…)
Mais uma vez o professor pega outra sacolinha, cheia de açúcar.
E sorrindo para a turma, que já desconfiava que vinha algo assim pela frente, fala:
PROF: “Muito bem, o jarro ainda não estava cheio – como vocês desconfiaram – e ainda dá para colocar um monte de açúcar aqui dentro. Agora sim! Cheio! Certo?”
ALUNOS: “Hmmm acho que agora sim”
O professor pega então seu cafezinho que estava em cima da mesa, levanta à sua frente como quem faz um brinde e abre um sorriso esperto. Os alunos dão risada. E o café é despejado beeeeeeem lentamente no jarro.
A conclusão do Jarro cheio
PROF: “O jarro é a sua vida. As bolas de golfe são as coisas que você acha mais importantes: sua família, sua saúde, seus amigos, suas crenças, seus valores, suas paixões. São aquelas coisas que, se todo o resto faltasse, ainda assim sua vida estaria preenchida.
As pedrinhas são as outras coisas que você vai acumulando: a sua casa, o seu carro, suas músicas, seus filmes, o seu emprego, seu smartphone, etc.
E o açúcar é todo o resto, é o seu cotidiano.
Então… qual é a melhor conclusão dessa história?”
ALUNOS: “Hãnn.., tem sempre espaço para tudo na sua vida?”
PROF: “Melhor que isso. A parte importante é a sequência.
Se eu tivesse começado pelas pedrinhas pequenas, ou pelo açúcar, não teria conseguido preencher totalmente o jarro. É uma demonstração da importância das prioridades e da consequente hierarquia dessas coisas. De outra forma, nem todos os espaços teriam sido preenchidos.
Se você usar toda a sua energia e seu foco só nas coisinhas pequenas o tempo todo, vai chegar uma hora que aquilo te ocupa tanto que não sobra espaço para coisas maiores. Saber dar prioridade para as coisas que são realmente importantes é algo crítico nas tomadas de decisões. Investir tempo na sua família, fazer seus check-ups médicos, viajar com alguém importante para você são bolas de golfe. Mas muitas vezes a gente fica só brincando no açúcar o tempo todo porque distrações docinhas não faltam por aí.
Aprenda a despejar as coisas na ordem certa. Aprenda a dizer sim, aprenda a dizer não. Aprenda a priorizar.
Escreve aí um post it: “BOLAS DE GOLFE” e gruda no monitor. Faz uma telinha de fundo “BOLAS DE GOLFE” pro celular. Dois lugares muito indicados para o lembrete.
ALUNO: “Professor, mas e o café? Representa o quê?”
PROF: “Ah é! O café! O café é só pra lembrar que sempre dá pra enfiar um cafezinho despretensioso com alguém na sua agenda. Esse sempre cabe”
Obs: essa história, que era contada inicialmente com pedras grandes (e por isso o “Big Rocks”) é de autor desconhecido, mas há registros na internet que datam lá de 2005. Existem também alguns videos, são fáceis de achar pelo Google. A narrativa acima é uma adaptação livre minha, de texto e também do açúcar ao invés da areia original ;)
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Ilustra de forma de simples mais com muita essêencia esse momento que pode parecer difícil mas na verdade é bem mais simples o que dificulta somos nos,além disso a adptação do açucar foi muito bem colocada parabéns Wagner.
dinheiro é apenas consequência ja a consequência de se fazer o brinde sera a ressaca e o abandono do que realmente importa
Eu usaria como explicação limões, gelo triturado, açúcar e cachaça, e terminaria fazendo um brinde.
Tempo talvez todo mundo tenha igual, mas dinheiro para o Starbucks é que tá osso…
Muito legal a sua ideia sobre a troca da areia pelo açúcar… a humanidade usa muitos “docinhos” (drogas, bebidas, remédios depressivos, ansiolíticos, jogos, etc) para ludibriar a própria realidade sofrida, geralmente um resultado de escolhas erradas nas prioridades da vida.
Excelente!! O lamentável é que só paramos para valorizar determinadas citações como esta, valorizar as
pequenas coisas, que representam grandes atitudes para nossa vida, após alcançarmos tantos anos de existência, e que ainda nos damos ao luxo de dizer: o que vale é a nossa experiência. Analisemos bem onde
está esta nossa experiência? Não teríamos melhor vivencia se tivessemos dado o real sentido das prioridades
que só agora é que brigamos por ela, em qualquer fila que entramos no nosso dia a dia? Pensem bem, vocês
jovens, que ainda terão tempo suficiente, tirando deste nosso exemplo, um caminhar mais pródigo sabendo priorizar vossa vida. Sejam felizes!!!!
Muito bom mesmo, é uma lição bem simples que nos faz refletir profundamente sobre tudo.