Nas minhas mais antigas lembranças, a música está lá. Nos anos de escola, colegial/cursinho, faculdade, pós, MBA. Quando morei em outra cidade.A música está lá. Quando comecei a tocar algum instrumento. Nas minhas viagens. A música está lá. Quando preciso “acordar”. Nos festivais. Nos shows que já fiz. Ao compor. Quando lembro de pessoas que me marcaram (pelo bem ou não). Quando penso na minha família e em meus amigos. A música está lá. Quando vou ao cinema, quando assisto a séries, quando estou em algum evento. No banho. Na cozinha. A música está lá. Em meio a um mundo frenético, a música pode ditar o meu ritmo. Agora, escrevendo esse post. Tem música. Nossas vidas são moldadas pelo que ouvimos. É a nossa trilha pessoal.
E, desde que o streaming nos deu acesso instantâneo e a qualquer hora a todas as músicas e podcasts do mundo, personalizar essa trilha ficou mais fácil do que nunca.
Os nossos parceiros dos Spotify lançaram uma pesquisa global chamada “The Power of Audio” que explora o papel do áudio na vida dos consumidores e seu impacto para marcas e publicitários. E, em primeiríssima mão, compartilho os caminhos por aqui. São insight ótimos para ficarmos de olho na hora de planejar projetos.
Como foi:
Entre setembro e novembro de 2016, 14 especialistas foram entrevistados e 46 consumidores receberam a tarefa de criar diários em áudio (quatro participantes dos Estados Unidos, Reino Unido, Brasil e Japão foram entrevistados em maior detalhe). Um estudo sobre a efetividade da publicidade em áudio, baseado em um painel personalizado, foi realizado em parceria com a empresa Nielsen Content Solutions, entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017. O ponto principal é, juntos, aprender como incluir áudio na estratégia de marketing com insights de consumidores, opiniões de especialistas e dicas criativas.
O projeto é dividido em três capítulos. O primeiro disponível é sobre Momento. Como ouvimos hoje. O áudio é onipresente, íntimo e evocativo. Assista:
O que isso significa para os profissionais de marketing? E o que tendências como a ativação por voz, dispositivos conectados e a personalização trarão para o áudio no futuro? Para conversar sobre esses questionamentos, o Spotify juntou especialistas da indústria que pensam sobre áudio o dia inteiro – desde neurologistas e artistas até profissionais de marketing e criadores de conteúdo – e acompanhou consumidores de todos os tipos. Alguns dados muito interessantes surgiram da pesquisa (e que são importantes para enxergarmos o panorama geral).
Como aprendizado, posso separar alguns highlights: o streaming de música supera o de programas de TV ou filmes em quase qualquer momento do dia – seja a caminho do trabalho ou da escola (quando a probabilidade de ouvir música é cinco vezes maior que a de consumir conteúdo audiovisual), ao fazer atividade física (probabilidade 3,5 vezes maior) ou em momentos de concentração (três vezes mais provável).
O streaming oferece aos profissionais de marketing uma variedade inédita de momentos para interagir com seu público. As oportunidades de receita publicitária associadas ao streaming de música são altas. A capacidade única de se adaptar às necessidades dos clientes faz do áudio uma ferramenta de marketing especialmente eficaz. O que concordo muito.
O áudio é íntimo.
Sabe aquela sensação de colocar os fones de ouvidos durante um voo longo? Ou quando você está no banho? Ou mesmo no trabalho quando você precisa se concentrar e o seu amiguinho ao lado não faz silêncio? Enquanto a mídia visual exige nossa atenção o tempo todo, o áudio é como um companheiro constante.
A nossa conexão profunda com o áudio vem desde o ventre materno, uma vez que a audição é desenvolvida aos seis meses de gestação. E essa relação tão íntima é acentuada por duas mudanças fundamentais. A primeira são os fones de ouvido, que deixaram de ser apenas uma tendência para se transformar na nossa principal forma de ouvir áudio ao longo dia, principalmente entre os jovens e em como os dispositivos conectados estão eliminando as barreiras entre nossos ambientes mais íntimos para ouvir música, desde a casa até o carro.
O crescimento do uso de fones de ouvido e dispositivos conectados gera mais oportunidades de interagir com a música e outros conteúdos em áudio, oferecendo às marcas novas possibilidades de estabelecer conexões íntimas e personalizadas com o público. De conteúdos nativos a soluções criativas customizadas.
O áudio é evocativo.
Por curiosidade, um dado interessante (e assustador) da pesquisa: “no Dia dos Namorados do ano passado, um usuário do Spotify em Los Angeles escutou a playlist “Forever Alone” por quatro horas. Outro ouviu a música “Sorry” do Justin Bieber 42 vezes”.Nunca saberemos se eles fizeram isso para se sentir melhor ou pior. Mas sabemos que eles ouviram para sentir algo. Trazer memórias boas ou ruins, felizes ou tristes. Pesquisas mostram que as pessoas usam a música para regular seu humor e suas emoções, no meu caso chamo isso de “estado de espírito” e escuto Metallica em todas as situações (rs).
Usamos música para regular estados de ânimo e emoções. Como a música gera emoções tão fortes, ela também tem o poder de evocar lembranças intensas. Memórias boas ou ruins, felizes ou tristes. Há uma conexão muito forte entre música e experiências. A música pode nos levar de volta a um momento específico e nos fazer sentir todas as emoções que sentimos naquela época. Isso é científico. Você já passou por isso, certo?
Olhando com cuidado para esses dados, podemos entender que o streaming de áudio revelará insights significativos sobre os consumidores. A capacidade de entender o que as pessoas estão sentindo, e não apenas o que estão fazendo, gera uma oportunidade inigualável. Ou seja, comunicação perceptiva que se conectem em níveis íntimos.
Para acompanhar as próximas etapas do estudo: “O Impacto – Mensagens que funcionam” e “O Futuro – O que vem por aí”, fique de olho aqui no UoD, cadastre-se no site e baixe o estudo completo.
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Muito bom e com uma pitada de humor.
Eu não sou auditiva, mesmo assim gravo as assinaturas sonoras das marcas.