Beleza mano? Fica com Deus. Quando der a gente se tromba, firmeza?
Assim Elza Soares nos saúda nessa sessão registrada no Red Bull Station do centro de São Paulo, estúdio aonde foi gravado seu novo album, “A Mulher do Fim do Mundo”. Produzido pelo baterista Guilherme Kastrup, o trabalho reúne uma parte boa da nata da cena independente paulista atual, como Kiko Dinucci, Romulo Fróes, Rodrigo Campos, Marcelo Cabral (esses quatro, do grupo Passo Torto), Celso Sim e o naipe de metais do Bixiga 70. Forte, o esquema. Fortes também são os temas das canções escolhidas para o disco: drogas, transsexualidade, violência doméstica (como na faixa “Maria da Vila Matilde“) e todo o zunido caótico de uma metrópole como São Paulo. As guitarras fuzz de Kiko Dinucci e Rodrigo Campos aparecem sujando a cena, e os kits de bateria e percussão de latas de Guilherme Kastrup completam o panorama urbano no qual Elza está perfeitamente à vontade.
Então, firmeza. Olha só que beleza de afrobeat: