Eu gosto de jogar de tudo. De tudo mesmo. No entanto, tenho um apreço especial por indie games e jogos experimentais. Adoro quando um estúdio cria algo que faz a gente refletir sobre coisas sérias, fatos sociais e temas filosóficos. Por isso resolvi fazer um post sobre o game The Graveyard. Ele não é novo (é de 2009), mas tem uma ideia muito bacana embutida na sua interface.
The Graveyard é um projeto do estúdio Tale of Tales e trata de uma reflexão sobre a velhice e a morte. Eu costumo brincar que esse tipo de game tem uma pegada de “filme cabeça” ao tratar essa temática de maneira interativa.
https://www.youtube.com/watch?v=TKwZ6oZybCA
No game você controla uma senhora apoiada em uma bengala que vai caminhando em um cemitério enquanto uma trilha sonora vai acompanhando seu caminho. Você deve andar até um banco, sentar e assistir um pequeno clipe que mostra uma narrativa sobre vida, morte e velhice (não vou dar spoiler, veja o vídeo acima).
O game é de graça, mas ao comprar a versão de 5 dólares há um adendo: há a possibilidade da personagem morrer de uma maneira poética durante a experiência.
É estranho? É. E só existe graças ao cenário indie que oferece este tipo de experiência diferenciada em um mercado gigantesco.
#GoGamers
Muito massa, bateu a curiosidade. Como o autor disse, games assim só existem graças ao cenário indie, e outro interessante que também trata do assunto vida/morte é The Plan, do estúdio Krillbite… o jogo dura poucos minutos, mas é o suficiente pra gerar a reflexão.