Futuro: 11 possibilidades

Bruce Sterling é meio que um guru do SXSW. Ele está aqui praticamente todo ano e faz um tradicional discurso de encerramento do Interactive. Autor, editor, jornalista, teorista, futurista e vários outros istas…

De maneira geral ele é pouco empolgado com as “novidades” do SXSW que para ele ja são coisas sem importância. O assunto que ele resolveu comentar foi o tal do UBI (Universal Basic Income).

A teoria que esta surgindo de pessoas como Elon Musk, Bill Gates e diversos outros pensadores, baseia-se no conceito de que no futuro os robôs farão tudo pelos humanos e nós seremos praticamente inúteis. Haverá uma pequena parcela da população que tomará as decisões e controlará os robôs e os outros 99% que não terão o que fazer. E no final todos teremos um salário básico universal.

Com isso em mente ele desenhou 11 possíveis cenários do que pode acontecer com essas pessoas. Do pior cenário ao melhor:

11 Cenários possíveis para o futuro

 

1. Extermínio: Haverá um extermínio em massa ou causado por doenças ou por grandes guerras e restarão poucas pessoas.

2. Prisões: As pessoas viverão grande prisões e campos de concentração.

3. Campos de refugiados: Existirá enormes campos de refugiados onde as pessoas viverão com comida e abrigo sem ter o que fazer.

4. Militares: Todos virarão militares de crianças a idosos. Um grande exercito para proteger os seus países. O mundo todo pode virar um grande exercito.

5. Aposentadoria: Todos viveremos em grande condomínios de aposentados, apenas cheirando flores e jogando gamão.

6. Ensino. O mundo se tornará uma grande universidade onde todos viverão para aprender.

7. Religião: vamos nos voltar para a religião e ela ocupará uma grande parte das nossas vidas.

8. Saúde: Viveremos num mundo onde apenas cuidaremos dos nossos corpos.

9. Hippies: Voltaremos a viver em pequenas comunidades isoladas tipo Amish.

10. Dinamarca: uma sociedade justa onde todos tem seus direitos e podem criar coisas estranhas sem preocupação nenhuma.

11. Iluminação: Vamos crescer espiritualmente e atingir a iluminação.

 

Resumindo, ele acha que na verdade nós humanos temos inveja dos robôs e da inteligência artificial e que precisamos ter cuidado, porque as coisas que mais desejamos, podem não ser as melhores para a gente.

No final, podemos estar nos tornando potenciais suicidas, matando a nossa própria espécie.

Assustador? Reconfortante? Não sei.

Ouvindo tudo isso fico me perguntando o que devemos fazer. A conclusão que chego é que precisamos tocar a vida do melhor jeito possível tentando aproveitar todos os momentos e emoções, porque isso é uma coisa que os robôs não conseguirão tirar da gente.

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