Os riscos de se tentar algo novo

Se você acompanha o mundo dos games, sabe que por ano são lançados infinitos títulos para as mais diferentes plataformas. Mas a pergunta que não quer calar é: quanto desses jogos oferecem uma experiência realmente nova ao jogador? Não é preciso pensar muito para responder que… são poucos. Bem poucos.

Muitos dos títulos lançados não passam de mais do mesmo. Mais jogos de tiro, mais jogos de RPG, mais jogos de plataforma, outros tantos de carro e esportes, como o idolatrado FIFA, que todo ano ganha uma nova versão.

No entanto, é preciso separar o bom do ótimo, já diria um antigo chefe.

Para refletir um pouco sobre o tema, o painel “Change or Die: The Risks of Trying Something New” (nome bem condizente ao nosso querido UoD), traz os pensamentos de Patrick Plourde da Ubisoft (de Assassin’s Creed e Watch Dogs), Chris Morris (CNBC) e Louis Castle (Amazon) que colocam em perspectiva as necessidades do público em relação às novidades do mercado.

A comunidade gamer é entusiasmada. Se emociona com uma nova franquia que está prestes a estrear. No entanto, quando essa novidade chega ao varejo, nem sempre o entusiasmo se reflete em compra. Eles recuam aos jogos tradicionais. O pensamento é mais ou menos esse: “por que vou arriscar nessa franquia que não conheço, se há uma nova versão de Pokémon que realmente vai me satisfazer?”.

Esse pensamento acaba diminuindo as vendas, e faz depender muito da força do marketing. Então, como as empresas podem oferecer produtos mais inovadores e como esses títulos podem fazer um sucesso maior?

Bem, entregando aquilo que propõe. Experimentando mais. Fugindo do mais do mesmo. Há que pensar grande, ainda que os recursos não sejam milionários. Um jogo simples, mas que cumpra o seu papel, que leve o jogador para uma nova jornada, que o desafie e o entretenha. Não é fácil. Mas, quando se trata de arte, tecnologia e história… o céu é o limite.

O game para PlayStation Eagle Flight é um desses exemplos: