Amarras. Todos temos as nossas, às vezes, mal notamos. São pequenas coisas que nos seguram ou nos puxam para trás. Medos, inseguranças, hábitos ruins, vícios, sentimentos controversos…
É mais fácil perceber, no outro, aquilo que deveríamos perceber em nós. “Fulano não vai para frente por que está sempre gastando demais”. “Ciclano está naquela situação por que não consegue conviver com as pessoas”. “Beltrano passa sempre pelos mesmos problemas por que não consegue deixar de fazer aquela coisa irritante que sempre faz”.
Olhamos os outros como se fôssemos perfeitos. Mas e aquela promoção de emprego que sempre almejamos e nunca conseguimos? E a tristeza recorrente quando uma lembrança vem à tona? E o relacionamento que não vinga? O que te segura ou te puxa para trás? O que não te deixa viver plenamente?
É tão mais fácil nos apegarmos às nossas amarras ao invés de buscar viver sem elas? No fundo, tê-las nos faz sentir mais seguros? Talvez uma proteção contra o desconhecido; talvez uma justificativa para o fracasso; talvez ainda um motivo para não tentar ir adiante e seguir acomodado.
Enfim, ao menos tente conhecê-las. Todos as têm. Depois disso, pense se as cortará ou se já está apegado demais para viver sem elas.
P.S.: O vídeo é antigo, mas a mensagem… sempre atual.