Conheci do trabalho de Georg Baselitz há quatro anos, em uma exposição na cidade de Budapest. Na ocasião, havia uma coleção de desenhos feitos com nanquim em grandes páginas de livro. Me encantei com aquilo. Virei fã do sujeito. Li bastante sobre sua vida e até comprei um pequeno livro que monta a trajetória desse artista alemão. Esse ano tive duas gratas surpresas: a primeira foi na SP – Arte, onde havia um par de esculturas gigantes de Baselitz, e a segunda foi em uma viagem recente que fiz pra Budapest onde pude ver uma nova exposição dele.
Nesta última ocasião pude ver alguns vídeos com detalhes de seu processo criativo. Baselitz usa imagens de orientação horizontal, mas procura pintá-las verticalmente; coloca uma tela virada ao contrário para o seu corpo, mira um objeto e tenta desenhá-lo como se estivesse “abraçando” a moldura. O cara esculpe seres ciclópicos e gigantescos. Retrata uma certa poesia doce misturada com desespero em seus quadros. Ou seja, é um artista muito plural.
Separei a seguir algumas das obras que tive oportunidade de ver pessoalmente e outras que – infelizmente – só pude apreciar digitalmente (as que estão ao contrário são assim mesmo).
O trabalho de Georg Baselitz, para mim, tem algo perturbador que é bom de ficar observando. Legal demais acompanhar o trabalho de um artista como ele.
#GoArt