Existem inúmeros videogames que utilizam algum tipo de aplicativo de tablet/smartphone para complementar a experiência lúdica. Alguns jogos utilizam apps para criar algum tipo de integração/interação com o game; outros como uma maneira de manter os players engajados com o jogo mesmo quando estes estão longe do console.
O jogo BEYOND: two souls, por exemplo, utiliza o smartphone para que um segundo jogador possa controlar o espírito Aiden na narrativa. A interação é simples e não essencial para a trama do jogo, mas funciona como um bom complemento dentro da eventura.
Já o game That’s You! de Playstation 4 possui um app que transforma smartphones no controle do game. Com uma temática party, o jogo propõe desafios, quizzes e brincadeiras em tempo real que os jogadores devem responder usando seus celulares. Tudo é mostrado e computado na tela da televisão garantindo o placar do jogo.
Os games da série Injustice, da DC Comics, possuem uma versão “mini” do game para ser jogada nos smartphones. O interessante é que a performance mobile garante pontos e prêmios para serem utilizados no jogo de videogame. A ideia aqui é manter o jogador engajado mesmo quando não estiver em casa com o videogame por perto.
Nitidamente há uma tendência em criar uma integração multi telas em um número cada vez maior de games.
A sofisticação das plataformas móveis é outro ponto que colabora com isso. No entanto, vale frisar que o contexto que essa integrações acontecem é fundamental para o jogo. Não se trata apenas de fazer um app porque é algo que está na moda, mas sim utilizar com coerência esta ferramenta no âmbito do jogo.
A franquia Watch Dogs, por exemplo, utilizou de maneira bastante coerente um aplicativo para o jogo. A personagem principal, um hacker, utiliza seu smartphone para realizar diferentes ações durante a aventura; nada mais lógico que disponibilizar algumas interações em uma plataforma móvel para complementar a narrativa.