Estudo do Google mostra hábito do brasileiro em relação ao consumo de vídeos na Internet

Estudo do Google mostra hábito do brasileiro em relação ao consumo de vídeos na Internet Estudo do Google mostra hábito do brasileiro em relação ao consumo de vídeos na Internet

O Google divulgou ontem, durante a 3ª edição do YouTube Brandcast, o estudo “Video Viewers 2017”, realizado pela própria empresa em parceria com o Instituto Provokers.

A pesquisa, que avalia o hábito do brasileiro em relação ao consumo de mídia, foi executada durante o mês de julho, com 1500 participantes, entre homens e mulheres de 14 a 55 anos, das classes A,B e C, em cinco capitais do País (Porto Alegre, Salvador, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo) e em algumas cidades do interior de São Paulo. O resultado representa aproximadamente 123 milhões de pessoas e 80% do consumo de vídeo no Brasil.

O dado que mais chama a atenção é o do aumento de consumo de vídeo online nos últimos 3 anos, que chegou a 90, 1%. Neste mesmo período, o consumo de TV cresceu apenas 3, 1%.

Hoje, 86% dos brasileiros assistem vídeos pela web e 99% desse número recorrem ao YouTube para buscar conteúdo. De acordo com a pesquisa, a maioria dos consumidores enxerga a plataforma como um espaço que “reflete a diversidade ao seu redor” e é onde “qualquer pessoa pode ter uma voz, uma opinião”. Os brasileiros também acreditam que os vídeos publicados causam “impacto positivo em suas vidas e na da sociedade” e que é lá onde “se sentem parte de um grupo, de uma comunidade”.

Veja outros dados:

  • 56% dos entrevistados passam mais tempo assistindo a vídeos na internet do que na TV.
  • 83% buscam conteúdo online por eles não estarem disponíveis na TV.
  • 84% usam smartphone para assistir aos vídeo e 57% preferem esse tipo de aparelho para isso.  
  • 87% dos brasileiros dizem estar conectados à web enquanto a TV está ligada.

Sobre o interesse no consumo de conteúdo de TV Paga:

  • De acordo com dados da ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura), até abril deste ano, o número de assinantes de TV paga chegava a 18,9 milhões – o equivalente a 70 milhões de pessoas (3,6 pessoas por domicílio nas áreas pesquisadas, segundo o IBGE).
  • Os números correspondem com os dados levantados no estudo do Google: a TV  a cabo está disponível para 60% da amostra, ou seja, 73 milhões de brasileiros.
  • Entre os que não assinam a TV paga, o número de 74% não tem interesse em assinar.

O YouTube é reconhecido como um substituto da TV (aberta e paga) para grande parte da população conectada:

  • 63% afirmam que o Youtube é sempre ou “quase sempre” uma opção para a TV aberta. E 59% dizem o mesmo sobre a TV paga.

Como o YouTube está liderando a transformação no consumo de conteúdo em vídeo?

  • 42% dos consumidores consideram o YouTube como a plataforma preferida para assistirem a conteúdos em vídeo. Outros meios citados: Whatsapp (20%), Netflix (15%), Facebook (8%), TV paga (7%), TV aberta (6%) e Instagram (1%).
  • 25% já têm uma SmartTV. Desses, 68% declaram assistir ao Youtube em suas TVs.

Para entender por que os consumidores buscam o YouTube, a pesquisa foi dividida da seguinte forma:

Relevância de conteúdo:

  • 52% buscam a plataforma para “assistir ao que realmente amam”. Outros dados: TV aberta (16%), TV paga (17%), Facebook (32%) e Instagram (11%).
  • 49% entram no YouTube quando querem “ir fundo em assuntos pelos quais se interessam”. Outros dados: TV aberta (15%), TV paga (14%), Facebook (32%) e Instagram (7%).

Educação:

  • 65% recorrem ao YouTube quando “querem aprender sobre alguma coisa”. Outros dados: TV aberta (10%), TV paga (8%), Facebook (17%) e Instagram (4%).  
  • 52% acreditam que a plataforma “traz informações que aumentam o conhecimento”. Outros dados: TV aberta (23%), TV paga (20%), Facebook (30%) e Instagram (6%).
  • 43% afirmam que é o lugar para ver e entender o que acontece no mundo”. Outros dados: TV aberta (35%), TV paga (28%), Facebook (36%) e Instagram (9%).

Pop, novo e cool:

  • 50% acreditam que o YouTube “mostra o que faz sucesso, o que é popular”. Outros dados: TV aberta (16%), TV paga (13%), Facebook (40%) e Instagram (18%).
  • 48% dizem que “mostra o que é legal e novo”. Outros dados: TV aberta (14%), TV paga (17%), Facebook (37%) e Instagram (15%).
  • 44% visitam o site como “um lugar para se inspirar”. Outros dados: TV aberta (10%), TV paga (7%), Facebook (27%) e Instagram (13%).

 

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