“Línguas eletrônicas” são dispositivos que podem analisar materiais apenas entrando em contato com eles – e eles têm aplicações quase infinitas, desde testar a qualidade da água até garantir que um vinho caro não seja falsificado.
O problema da maioria cai em uma das duas categorias: portátil e especializado para apenas determinados materiais, ou estacionário e versátil. Então, os pesquisadores da IBM revelaram uma nova linguagem eletrônica capaz de preencher lacunas, tornando mais fácil identificar rapidamente uma variedade de líquidos.
A equipe da IBM chama sua língua eletrônica de Hypertaste, e parece um pouco como uma bebida russa com uma fenda na sua lateral. – Esta fenda permite que o dispositivo descanse na borda de um copo de líquido, não diferente de um círculo de limão em uma margarita. Uma vez nesta posição, uma série de sensores eletroquímicos na parte agora submersa do Hypertaste – poderão sentir a presença de combinações de moléculas no líquido.
Os sensores então reagem a essas moléculas produzindo sinais elétricos mensuráveis que, quando considerados em conjunto, “dão a você algo como uma impressão digital do líquido em particular”, segundo pesquisador Patrick Ruch disse recentemente ao Engadget.
Uma vez que a Hypertaste tenha essa impressão digital, ela a transmite para um dispositivo móvel, que, por sua vez, a envia para um servidor na nuvem. Lá, uma IA compara essa impressão digital com as impressões digitais de líquidos conhecidos e envia a correspondência mais próxima para o dispositivo móvel.
É um grande passo para conseguir analizar químicos e líquido em campo, e com aplicações importantes em diversos campos para identificar desde doenças em grande escala, até fontes primárias de sustento para nossa existência.
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