Ele já foi escravo e já foi milionário. Já foi trombadinha e já foi policial de Operações Especiais. Já foi Itamar Assumpção e já foi o João de Santo Cristo do Renato Russo. Já foi Saci e agora vai ser Rei Da Pilantragem.
Fabrício Boliveira começou a se preparar aos 15 anos para viver todos esses personagens, seja no teatro, no cinema ou na televisão, onde estreou em 2006, na novela da Rede Globo Sinha Moça. Na telinha, participou ainda do Sítio do PicaPau Amarelo, A Favorita, Tempos Modernos e, mais recentemente, Segundo Sol, onde se destacou e foi muito elogiado pelo trabalho como o vingativo Roberval. Na telona, esteve nos filmes A Máquina, Trope de Elite 2, Faroeste Caboclo, no maravilhoso Nise: O Coração da Loucura, Vazante, Tungstênio, Além do Homem e lança agora, no dia 8 de agosto, Simonal, obra na qual dá vida à uma das mais interessantes figuras da música brasileira, Wilson Simonal.
Na conversa com o Trip FM, o ator relembra a gagueira na infância, fala de abdômen tanquinho e camisas de domingo, conta como construiu o personagem para o filme Simonal e reflete sobre representatividade negra na dramaturgia brasileira.