A campanha usa inteligência artificial para desafiar as percepções das pessoas sobre a fome como um problema enfrentado apenas por pessoas que vivem nas ruas ou em países distantes e subdesenvolvidos. Só no US, a fome afeta 37 milhões de americanos, e a peça quer mostrar que geralmente acontece nos tipos de famílias que você vê ao seu redor todos os dias.
O grupo de apoio Feeding America contou com ajuda da Leo Burnett e Ad Council para criar, não só um rosto virtual baseado nos rostos de 1.000 americanos afetados pela fome, mas também ajudar as pessoas refletirem a demografia real vista nos dados de segurança alimentar do USDA. A equipe criativa então usou as ferramentas de efeitos visuais para sobrepor o rosto composto a uma pessoa real, projetando uma porta-voz de aparência quase realista para o problema.
“Descobrimos que as pessoas tendem a pensar em fome em estereótipos, como imagens de sem-teto ou de países do terceiro mundo“, disse o diretor de arte sênior de Leo Burnett Daniel Jaramillo em entrevista. “Na realidade, a fome está muito mais perto de casa, afetando 1 em cada 8 americanos“.
Para criar o rosto, a agência usou uma generative adversarial network, ou GAN, uma forma avançada de aprendizado de máquina, na qual uma rede neural aprimora imagens artificiais até que outra não consiga mais distinguir a diferença entre elas e as fotos da vida real.
A campanha deve incluir anúncios de televisão e rádio, além de anúncios impressos, externos e digitais disponibilizados através de dezenas de milhões de dólares em espaço doado pela rede de parceiros de mídia do Ad Council’s Network.