Universidades Portuguesas na luta contra o cyberbullying

Universidades Portuguesas na luta contra o cyberbullying Universidades Portuguesas na luta contra o cyberbullying

De acordo com um estudo recém-publicado no Reino Unido, adolescentes vítimas de bullying apresentam o triplo das probabilidades de tentar o suicídio.

Apesar dos números alarmantes, o bullying tem sido um tema regularmente discutido nas diferentes partes do mundo. Inclusive, são cada vez mais as ações que tentam, de uma forma passiva e informativa, consciencializar os jovens para esta realidade. O próprio entretenimento, por exemplo, através da série “13 Reasons Why”, disponível na Netflix, já tentou alertar para a importância deste assunto. Contudo, os números de bullying não param de aumentar. Por maior que seja a comunicação, para alertar e informar, o problema ainda está bem presente.

Atualmente, num mundo constantemente conectado, o bullying tem ganho expressão através das redes sociais. Apesar de a maioria das aplicações permitir a denúncia de comportamentos inadequados, o Whatsapp, a plataforma de mensagens mais utilizada no mundo, devido à sua criptografia, não permite que casos de bullying sejam devidamente denunciados. Por este motivo, o Whatsapp é o único espaço onde o agressor tem a liberdade para atuar. A aplicação não pode bloquear ou controlar as mensagens.

Através da utilização de uma ferramenta de reconhecimento de operadoras móveis, o site termsagainstbullying.com irá receber as denúncias das vítimas de cyberbullying e irá proceder ao envio das mesmas para o órgão regulador do país da Europa a que corresponde o número de telemóvel do agressor. A entidade reguladora, por sua vez, irá ficar responsável por contactar a operadora móvel e garantir que esta cumpre com o que está no contrato: o cancelamento do contrato entre a operadora móvel e o cliente que praticou a agressão.

Para além disso, o site apresenta ainda os tipos de bullying de forma a informar e a ensinar todas as formas de violência digital passíveis de denúncia.

O projeto foi idealizado pela agência independente White Rabbit Budapest.

“Encontramos, na arma do agressor, a sua maior fraqueza: todas as Telecoms do mundo contam nos “Termos & Condições” do contrato com uma cláusula anti violência que assegura, por lei, a rescisão do contrato daquele que se utiliza do serviço para agredir. Sabendo disso, criamos uma ferramenta digital que permite à vítima, anonimamente, denunciar o número de telemóvel do agressor. Essa inovadora ferramenta automaticamente identifica a empresa provedora de internet e mostra a seção do contrato onde essa cláusula se encontra. Com esses contatos e provas reais do cyberbulling cometido, as empresas responsáveis tem tudo o que precisam para identificar, rescindir contratos e expulsar de vez os Cyberbullies da internet.”

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István Bracsok, CCO of White Rabbit Budapest

Direção de Arte linda para um assunto sério.

CREDIT LIST


CLIENTS: Universidade Lusófona, ISCAL 260, Universidade de Madeira, Universidade de Évora, Universidade do Algarve, ISAL, Universidade Autônoma de Lisboa, Universidade Alberta, Queen Elizabeth’s School.
AGENCY: White Rabbit Budapest
CCO: István Bracsok, Levente Kovács
CREATIVE DIRECTOR: André Felix, Luis Paulo Gatti
COPYWRITERS: Daniel Bensusan, Rafael Bornacina, André Nunes Bueno and André Felix
ART DIRECTORS: Luis Paulo Gatti, Kauê Barbosa, Marcos Mendes Tanaka, Shuzhan Yu
ILLUSTRATION: Shuzhan Yu
WEB DEVELOPER: Lee Monteiro
CLIENT SERVICE DIRECTOR: Levente Bálint
ACCOUNT DIRECTOR: Beata Stumpf
ACCOUNT MANAGER: António Gonçalves
PRODUCTION COMPANIES: Canja Audio Culture and Monster Films

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