A brasileira Juliana Davoglio Estradioto, natural de Osório, no Rio Grande do Sul, foi a vencedora do Intel Isef – International Science and Engineering Fair – que é voltado para jovens cientistas pré-universitários. A premiação avaliou projetos de 1800 jovens, com idades entre 15 e 19 anos, e entregou o prêmio de três mil dólares em Phoenix, nos Estados Unidos. Além do dinheiro, a estudante vai batizar um asteroide!
A ideia de Juliana, que concorreu na categoria de ciências materiais, envolve o aproveitamento dos resíduos que sobram do processo da macadâmia, que seriam descartados, para produzir um material orgânico que pode virar embalagens e curativos médicos, por exemplo, substituindo o uso de itens sintéticos. Durante a pesquisa, a jovem e sua orientadora, Flávia Twardowsky, testaram o uso sustentável, econômico e socialmente relevante da casca de noz empregada no experimento. Além da ajuda da orientadora, Juliana contou com apoio de instituições de ensino, como o Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que cedeu o laboratório do campus para análises e pesquisas.
Além da jovem vencedora, outros 28 cientistas brasileiros da mesma faixa etária participaram da Isef 2019. O Brasil levou, ao todo, oito prêmios, registrando assim o melhor desempenho entre os países da América Latina e o décimo melhor na classificação geral.