365 dias em referências

por Chiu Road por Chiu Road
por Chiu Road

O que pensamos ou vivemos, é resultado de nosso meio ambiente, seja de nossa leitura, das nossas músicas, filmes, peças de teatro, até tempo com colegas, estranhos, amigos, famílias. Resultado de nosso momento, de nosso conhecimento e dos nossos próprios limites de consumir – ou aceitar – aquele algo ou não. Quando falamos sobre conhecimento, somos pura referência do que um dia absorvemos e não necessariamente consumimos.

De nada adianta eu mostrar uma estante cheia de livros se eu nunca abri um deles ou se não gosto de grande parte do que está ali, o mesmo com dezenas de serviços de streamings… Para que pagar anual, se eu pulo 80% do catálogo e só “tenho tempo” de ver apenas o que estão falando sobre o assunto.

Essa diferença do que consumo para o que mantenho comigo é um chave que só aprendi a reconhecer depois da vida adulta, e neste reconhecimento, aprendi a reavaliar meu tempo para conseguir lidar com meu dia a dia, mas ao mesmo tempo continuar crescendo como ser humano e evoluindo com o conhecimento adquirido.

Como você lê tanto livro? Vê tanta série? Conhece os novos álbuns? Sabe o que está rolando em cena X, Y ou Z? Não é gerenciamento de tempo, é fazer as pazes com meu próprio. E essa paz esta ligada as minhas referências absorvidas.

Falei um pouco sobre o tempo nas minhas redes, e a resposta de alguns foi: Medo.

https://www.facebook.com/juliomoraes/posts/10220788510204643

“Medo do que estou fazendo com meu tempo, perdê-lo e nunca mais receber ele de volta”, se tens medo é porque não esta de bem com seu tempo. Essa preocupação vem de diversos aspectos, de cansaço, necessidades físicas ou mentais e o famoso malabarismo de nosso dia a dia de obrigações, com as necessidades e ações que decidimos fazer. Tem o trabalho, tem o estudo, tem o tempo com amigos ou com sua parceria de vida. Veja, eu sou um seguidor nato de nunca dizer ‘não tenho tempo’, porque é injusto ao descobrir que essa frase existe nada além para esconder a nossa falta de paz com nós mesmos.

Seja o caminho, em estilo individual, ou como for nossa vida, somos alimentados por tudo ao nosso redor e temos um certo controle de tudo que nos impacta, mas controle total do que queremos absorver, e esse ponto é o que vai ajudando a definir quando você é e o que quer para você e as pessoas ao seu redor. Ninguém é igual, o que faz deve sempre importar para você.

Agora, após este longo prólogo, quero deixar abaixo um pouco de tudo que consumi ao redor do ano, ao menos o que absorvi, revisitei e fica agora em engravado no tempo que deve ficar, tomando um detalhe ou outro com boa lembrança ou aprendizado. Se causar inspiração, indique o seu também.

Aqui está o que considero de mais bacana por todo ano, não necessariamente tudo, se não está na lista é porque ainda não cheguei no indicado, ou não passou ainda pelo meu caminho. Seja como for, vou adorar conhecer uma indicação de você – que esta lendo agora.

Séries

Watchmen (HBO), The Mandalorian (Disney+), Barry (HBO), Killing Eve (BBC), Fleabag (BBC), Pose (FX), Brooklyn Nine-Nine (NBC), Euphoria (HBO), The Marvelous Mrs. Maisel (Amazon), The Morning Show (Apple TV+), VEEP (HBO), The Good Place (NBC), Russian Doll (Netflix), When They See Us (Netflix), My Next Guest Needs No Introduction (Netflix), The Good Fight (CBS All Access), Star Trek: Discovery (CBS All Access), DC Universe’s Titans (DCU), DC Universe’s Harley Quinn (DCU), DC Universe’s Doom Patrol (DCU), Chernobyl (HBO), Good Omens (Amazon), テラスハウス (Netflix), Midnight Diner: Tokyo Stories (Netflix), Umbrella Academy (Netflix), Dead to Me Netflix (Netflix), Undone (Amazon), Carnival Row (Amazon), Ramy (Hulu), The Crown (Netflix), Servant (Apple TV+), Mr. Robot (USA Network), The Kominsky Method (Netflix), Doctor Who (BBC), The Capture (BBC), Lost in Space (Netflix).

Filmes

Joker (Warner), Marriage Story (Netflix), Parasite (Barunson E&A Corp), The Irishman (Netflix), Once Upon a Time in Hollywood (Columbia Pictures), Uncut Gems (Elara Pictures), A Beautiful Day in the Neighborhood (TriStar Pictures), Bombshell (Lionsgate), John Wick: Chapter 3 – Parabellum (Summit Entertainment), Knives Out (Lionsgate), Toy Story 4 (Disney), Ford v Ferrari (20th Century Fox), Frozen 2 (Disney), Portrait de la jeune fille en feu (Lilies Films), Jojo Rabbit (TSG Entertainment), The Dead Don’t Die (Kill the Head), Dolor y gloria (El Deseo).

Livros

The Moment of Lift: How Empowering Women Changes the World (Melinda Gates), Queenie (Candice Carty-Williams), I’m Telling the Truth, but I’m Lying: Essays (Bassey Ikpi), Human Compatible: AI and the Problem of Control (Stuart J. Russell), You Look Like a Thing and I Love You (Janelle Shane), Genes vs Cultures vs Consciousness: A Brief Story of Our Computational Minds (Andres Campero), Disappearing Earth (Julia Phillips), Lost Children Archive (Valeria Luiselli), Say Nothing (Patrick Radden Keefe), Ride of a Lifetime: Lessons Learned from 15 Years as CEO of the Walt Disney Company (Robert Iger), Tools and Weapons: The Promise and the Peril of the Digital Age (Brad Smith), Mindf*ck: Cambridge Analytica and the Plot to Break America (Christopher Wylie), Permanent Record (Edward Snowden), Digital Minimalism: Choosing a Focused Life in a Noisy World (Cal Newport). Rastros de resistência (Ale Santos).

Como diria uma música de inspiração, como você mede um ano? Este foi em inspiração, referências e expansão do meu próprio repertório.

Até 2020.

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