Professor de ciência da computação da Universidade de Utah, Matthew Might:
“Toda vez que chega uma nova turma de doutorado eu começo explicando o que é, afinal de contas, um Phd. Explicar com palavras é difícil, então eu prefiro explicar visualmente”.
Imagine que este círculo represente todo conhecimento da humanidade.
Ao terminar o ensino básico, você já sabe um pouquinho.
Quando você termina o ensino médio, sabe um pouco mais.
Aí você se forma na faculdade e se torna um especialista.
Decide que um mestrado é uma boa, e se aprofunda ainda mais na sua especialidade.
E então mergulha em trabalhos científicos e pesquisas que te levam ao limite do conhecimento humano.
Nesse ponto você entrega 100% do seu tempo e seu aprendizado acumulado.
Pressiona a borda. Empurra, com toda sua força.
Até que um dia… ela finalmente cede.
Essa pequena saliência, esse calombinho, é o Phd.
Sua perspectiva do mundo agora passa a ser outra.
Mas é preciso nunca esquecer… do círculo.
Keep pushing.
Muito boa!
Muito boa esta definição! rsrsrsrsrs
Só lembrando que ninguém sabe tudo; pode saber muito, mas nunca o bastante para saber tudo, porque tudo é muiiiiiiita coisa!
:-)
Muito legal a postagem…
Fazendo a linkagem… http://limitedocaos.blogspot.com/2010/09/definica…
O maior problema do Ph.D acadêmico é que quanto mais perto ele chega desse limite, mais surdo ele fica, mais cheio de certezas ele se comporta. O Ph.D da vida é diferente: praticou, errou, acertou e sabe realmente que nada sabe. O verdadeiro Ph.D é o que consegue juntar os dois.
Ô! E o tal "sei que nada sei", ainda por cima, é incremental: quanto mais se sabe mais se sabe que não se sabe porreta nenhuma.
Wagnão, quanto mais estudo os gregos, mais me espanto. Dois mil e quinhentos anos atrás eles já discutiam questões que ainda hoje são atuais. Como a de cima. Sócrates, por exemplo, dizia o famoso "só sei que nada sei" – na medida que o seu conhecimento era limitado pela própria ignorância. E Penny Lane !
Sensacional