A Geração Z como A grande influencer

Como a atitude Z ganha cada vez mais protagonismo na sociedade
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A Geração Z como A grande influencer

Damos o nome de Geração Z a todos aqueles nascidos a partir de 1996/97 e que fazem parte da geração que segue a dos Millennials. O Pew Research Center determinou esse período levando em consideração diversos fatores, como uma maior disponibilidade de redes WI-FI, o atentado de 11 de setembro e o lançamento dos primeiros smartphones.

A Geração Z foi ganhando pensamento crítico conforme os smartphones foram se tornando mais inteligentes e acessíveis. Assim, em teoria eles possuem um maior domínio na hora da busca e curadoria das informações.
Por características geracionais, a Geração X (nascidos entre 1965 e 1980), é bastante influenciada por conhecidos. Seus filhos, da Geração Z, fazem uso dessa característica para conseguir o que querem, pois eles detêm as informações. Já os Millennials enxergam essa geração como influenciadores, devido aos seus valores e suas experiências coadunarem. Um grande movimento que é feito pela Geração Z é se apropriar de pautas criadas pelos Millennials e ir mais além, como a sustentabilidade, fato que leva a essa identificação, gerando observação e influência.

A Geração Z como A grande influencer

Esta dinâmica de influência pode ser observada na moda. Percebe-se que não há mais uma diferença de vestimenta por idade; pais e filhos dividem armários de roupas mais vezes do que dividem seus pacotes de biscoitos favoritos.
A atitude de compra da Geração Z é diferente das gerações anteriores. Até os Millennials, era levado em consideração o famoso “Custo-Benefício”, ou seja, o preço como o fator diferencial principal. Porém, a Geração Z não só enxerga, como precisa enxergar uma complexidade na compra. Complexidade que precisa ser entregue pelas marcas.

Complexidade não é sinônimo de dificuldade, muito pelo contrário, é sinônimo de autenticidade e posicionamentos bem construídos. A entrega precisa abordar valores sociais, status físicos e digitais, influência social, responsabilidade, entre outros. 
Eles também estão dispostos a investir em itens de luxo, mas novamente, luxo para eles é diferente, não se trata de um produto caro, e sim de algo raro ou único, e há uma enorme diferença entre esses atributos. Os Millennials queriam se encaixar em grupos, fazer parte de comunidades (RIP Orkut); já os Zs querem ser seus próprios grupos, se destacar das mais diversas formas. Eles se apropriam dos mais variados recursos e referências e criam um único grupo.

Surgem, então, os mercados de nichos, um espaço que cresce diariamente, visto que entregam personalidade e itens únicos. Esse comportamento Z também é muito relevante para pequenas empresas, uma vez que há cada vez menos fidelidade a uma marca, devido à necessidade de ter novas experiências, sejam elas boas ou ruins. Esse comportamento reverbera para as demais gerações, favorecendo as pequenas empresas e os nichos a conquistarem maiores fatias de mercado.

Em função de serem a primeira geração que obteve poder aquisitivo junto com a entrada da compra online em smartphones, a Geração Z não diferencia locais de compra físicos e digitais, são apenas “locais de compra”. A compra faz parte de uma experiência omnichannel, que pode começar num passeio no shopping e terminar no Instagram às quatro da manhã, devido à conveniência. Ou começar através de um tweet de um amigo no meio da aula e terminar na loja física por vontade de ter a experiência da compra. Tudo se complementa: não é “ou”, é “também”.
A decisão de compra é cada vez menos simples. Para os Zs, é multidimensional, e é por isso também que não falamos mais de influenciadores, e sim da multidimensionalidade dos micro influenciadores, mas isso é tópico para outro texto.

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