Arquitetura na periferia: mulheres reformam suas próprias casas com projeto social

Arquitetura na periferia: mulheres reformam suas próprias casas com projeto social Arquitetura na periferia: mulheres reformam suas próprias casas com projeto social

Mulheres que colocam a mão na massa mesmo. Qualificando mulheres para trabalhar na construção civil, o projeto “Arquitetura na periferia” ensina práticas e planejamentos para que elas reformem suas próprias casas. “Em vez de oferecer um produto, buscamos favorecer a autonomia das participantes, ampliando sua capacidade de análise, discussão, prospecção, planejamento e cooperação, o que por fim leva a um aumento de sua autoestima e confiança.”

A reforma também é pessoal. O “Arquitetura na periferia” quer construir o protagonismo feminino através usando os vínculos comunitários como andaimes. Por isso, todas as “atividades são feitas em grupo, onde é possível que as participantes se ajudem, se incentivem e criem os laços de relacionamento.”

Outra etapa importante do processo é o microfinanciamento. As participantes recebem empréstimos para compra do material usado na reforma. 

Arquitetura na periferia: mulheres reformam suas próprias casas com projeto social

O grande benefício é resolver problemas econômicos por meio de ações sociais. No Brasil, a desigualdade é tão grande, que muitas pessoas constroem suas casas com recursos e formação escassa. Isso resulta em um ambiente pouco familiar, onde o desperdício de materiais – consequência da falta de técnica – torna a vida da mulher pior. 

“A mulher que vive nesse contexto é ainda mais prejudicada, pois, é ela quem ainda passa mais tempo dentro da casa fazendo sua manutenção ou cuidando da família, mas, na hora de decidir como a casa será construída, ela não participa”. 

O impacto do projeto é imenso. Colabora na erradicação da pobreza, dá autonomia para as mulheres, reduz as desigualdades e forma profissionais comprometidos com a comunidade. 

O “Arquitetura na periferia” já fez mais de 200 oficinas e capacitou mais de 60 mulheres, em cinco localidades diferentes. 

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