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Seria possível o casamento da música Barroca com o Hip Hop? Os franceses disseram ‘sim’
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“Les Indes Galantes” (em francês: “The Amorous Indies”) é uma obra de Jean-Philippe Rameau, com libreto de Louis Fuzelier e tem a forma de uma opéra-ballet, com um prólogo alegórico e quatro atos com tramas distintas e separadas, mas unificadas pelo tema do amor em lugares (por eles) considerados exóticos: o Império Otomano, Peru, Pérsia e América do Norte.

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Jean-Philippe Rameau

A estreia, em 23 de agosto de 1735, incluindo apenas o prólogo e os dois primeiros de seus quatro atos, foi encenada pela Académie Royale de Musique em seu teatro no Palais-Royal em Paris, estrelado por seus principais cantores. Depois disso, a peça foi encenada inúmeras vezes.

Mas exatamente há 1 ano a obra-prima francesa foi encenada na Opéra Bastille, com um ballet um tanto inusitado: dançarinos de hip hop da companhia Rualité, do coreógrafo Bintou Dembele que, juntamente com o diretor Clément Cogitore, se desafiaram a criar uma nova proposta para a peça Barroca e o resultado foi surpreendente e arrebatador!

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Esse espetáculo está disponível até amanhã, dia 09 de outubro, no site Arte Concert, com 197 minutos de duração, mas infelizmente não está disponível no Brasil.
Para quem está em outros territórios do globo terrestre, vai o link:
“Les Indes Galantes” na internet

No vídeo abaixo, uma cena de 5 minutos e meio, considerada a verve do espetáculo. Aprecie!

“Les Indes galantes” – CRÉDITOS:

Música: Jean-Philippe Rameau
Libreto: Louis Fuzelier
Direção: Clément Cogitore
Regência e direção musical: Leonardo García Alarcón
Soprano: Sabine Devieilhe
Barítono: Florian Sempey
Orquestra: Cappella Mediterranea
Côros: Coro de Câmara de Namur, a Maîtrise des Hauts-de-Seine e o Coro
Infantil da Opéra National de Paris
Coreógrafo: Bintou Dembele Cie Rualité
Conjuntos: Alban Ho Van
Trajes: Wojciech Dziedzic
Luzes: Sylvain Verdet
Dramaturgia musical: Katherina Lindekens
Dramaturgia: Simon Hatab
Diretor do coro: Thibaut Lenaerts


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