Última coisa à noite, primeira coisa pela manhã

A consistência pode ser uma âncora para retornar quando em momentos ruins.

Pode ser difícil fazer de algo um hábito. É curioso, porque durante a pandemia, muitos dos nossos dias são semelhantes, eles tendem a se misturar. E, no entanto, mesmo com uma rotina em casa definida, as coisas ainda não funcionam – limpar, lavar roupa, responder e-mails e, sim, meditar.

A melhor maneira de manter esses hábitos é vinculá-los a outras coisas que você sabe que fará todos os dias: escovar os dentes, fazer café, tomar banho. Seja o que for, anexar momentos de atenção total a essas rotinas pode mantê-las firmes, consistentes e valiosas.

Tenho tentado manter uma breve prática de atenção todas as noites quando vou para a cama. São apenas alguns minutos – mas fico presente enquanto me deito e me coloco debaixo das cobertas. Eu reconheço a sensação de ficar deitado lá e não ter absolutamente nada para fazer por aproximadamente oito horas – quando consigo as oito horas. Manter esse hábito de atenção plena me permite lembrar o que fiz na noite anterior e estar presente nos primeiros minutos do meu dia: tropeçar para fora da cama, abrir as cortinas, mexer na máquina de café.

São momentos breves, mas hoje em dia a consistência parece mais importante do que a duração. Se seus dias também são iguais, mas cheios de pontos de acontecimentos de surpresas que podem gerar de alegria até a ansiedade, vai entender a importância de uma âncora nas pequenas coisas.

Cuide-se. Se for sair, use máscara e lave as mãos.

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