Pesquisadores do MIT CSAIL desenvolveram um sistema I.A. que promete decifrar línguas mortas

O algoritmo “Decipher” funciona sem a necessidade de conhecimento avançado de uma língua em particular em relação com outras.
Pesquisadores do MIT CSAIL desenvolveram um sistema I.A. que promete decifrar línguas mortas Pesquisadores do MIT CSAIL desenvolveram um sistema I.A. que promete decifrar línguas mortas

A maioria das línguas da história do mundo não são mais faladas. O MIT diz que o estudo de línguas mortas é “excepcionalmente desafiador”, visto que existem poucos registros antigos para treinar ferramentas de aprendizado de máquina.

Liderado pela professora Regina Barzilay do MIT, o sistema foi recentemente utilizado para sugerir que a língua ibérica não tem relação com o basco, como se pensava anteriormente.

https://twitter.com/MIT_CSAIL/status/1318763943817474049

Barzilay ganhou recentemente o prêmio Squirrel AI de US$ 1 milhão por seu trabalho em modelos de machine learning para desenvolver medicamentos e diagnosticar câncer de mama, e também é professora de engenharia elétrica e ciência da computação no Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial do MIT.

Os pesquisadores do MIT acreditam que é o prenúncio de um sistema que poderia decifrar línguas perdidas para linguistas usando apenas alguns milhares de palavras. A DeepMind da Alphabet também desenvolveu o sistema Pythia baseado no deep learning, que pode reconhecer padrões em 35.000 relíquias com mais de 3 milhões de palavras.

Os primeiros resultados devem demorar um bocado, já que precisaremos comprovar o que foi lido, uma vez que nós mesmos não sabemos mais a língua que será revista.

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