O Mapa dos Festivais, uma plataforma de conteúdo sobre os eventos do gênero, divulgou o Panorama de 2023. O apanhado de dados agora apresenta “ao público de festivais, à indústria da música, do entretenimento e às marcas, uma investigação do mercado de festivais de música no Brasil em 2023.”
Ainda que o levantamento tenha sido feito apenas com os eventos cadastrados na plataforma, há bastante informação, já que 298 festivais de música (138% a mais que em 2022) serviram como fonte.
Alguns dados até podem ser previstos, como a supremacia da região sudeste, com 171, e São Paulo liderando os estados com mais realizações de festivais, com 83.
Se em 2023, 71 festivais estrearam na cena musical, apenas 4 ultrapassaram a maioridade: Abril Pro Rock, Festival MADA e Festival da Lua Cheia estão entre aqueles com mais de 25 anos.
66% são de pequeno porte e 20% podem ser chamados de superstar. O valor médio de ingressos é R$329, sendo o Lollapalooza o mais caro, com o ingresso médio custando R$3.001.
Djonga, Pitty, Matuê e Mc Cabelinho foram os maiores frequentadores de line up, com 19 shows cada um.
O rock está morto? Não é o que a pesquisa mostra. O rock e o rap, inclusive, são os gêneros presentes tanto no Top 5 estilos musicais quanto no Top 5 estilo musicais dos artistas. Pop e MPB também foram citados.
Mas quem botou banca mesmo foram os festivais Multigênero, que abriram caminho para a entrada do samba e do pagode. Alcione e Péricles foram os maiores representantes dos dois estilos: ela fez 8 shows em festivais multigênero; ele, 6.
A Coca-Cola, seguida por Heineken e Amstel, lideram os patrocinadores de festivais do país. O Top 5 é composto integralmente por marcas de bebidas.
Mais dados da pesquisa podem ser acessados por um cadastro de e-mail na plataforma Mapa dos Festivais ou a pesquisa completa falando diretamente com o setor comercial.