Como a Política de Filho Único alterou o equilíbrio de gênero na China

Este gráfico mostra como a política de filho único da China, que foi uma regra que dizia que a maioria das famílias só podia ter um filho, afetou a quantidade de meninos e meninas que nasceram.

Política de Filho Único

Entre 1979 e 2015, por causa dessa regra, muitas famílias na China preferiam ter meninos em vez de meninas. Infelizmente, essa preferência levou a decisões muito tristes e difíceis. Quando os pais descobriam que estavam esperando uma menina, muitos optavam por interromper a gravidez, na esperança de que, em uma próxima tentativa, tivessem um menino.

Essas escolhas resultaram em um desequilíbrio profundo: nasceram muito mais meninos do que meninas durante esse período. A linha preta no gráfico mostra como essa diferença cresceu drasticamente, com muito mais meninos nascendo em comparação com meninas. Essa realidade trouxe consequências sérias para a sociedade e para as famílias, e só começou a mudar depois que a política de filho único foi encerrada.

A linha azul tracejada no gráfico mostra o que acontecia em outros lugares do mundo, onde a quantidade de meninos e meninas nascendo era muito mais equilibrada, sem essa grande diferença que aconteceu na China. Em resumo, a política de filho único, combinada com a preferência cultural por meninos, levou a decisões dolorosas que resultaram em muitos abortos de meninas, criando um grande desequilíbrio na população chinesa que só começou a se normalizar após o fim dessa política.

A fonte mencionada no gráfico é o Banco Mundial (The World Bank), e parece que foi publicado em uma página no Substack (worldcharts.substack.com). O gráfico ilustra o impacto da política do filho único na China, especificamente na razão de sexo ao nascimento.

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