O Brasil acaba de conquistar um feito inédito: foi escolhido como o primeiro “Creative Country of the Year” na história do Cannes Lions, o maior festival de criatividade do mundo. A edição de 2025 será marcada por uma homenagem especial ao país, celebrando seu papel como potência criativa global.
A honraria reconhece não apenas o histórico desempenho brasileiro no festival, mas também seu compromisso com a criatividade como motor de transformação cultural, social e econômica. E não é pouca coisa: o Brasil já acumula 1.911 Leões, sendo 20 Grand Prix, e mantém uma presença sólida nos júris desde os anos 70.
Um dos momentos mais emocionantes do festival será a homenagem a Washington Olivetto, falecido em 2024. Considerado o padrinho da publicidade brasileira, Olivetto foi o primeiro brasileiro a conquistar um Leão de Ouro e colecionou mais de 50 Leões ao longo da carreira. “Washington Olivetto simplesmente mudou a história da publicidade no mundo”, declarou Boni, seu amigo e parceiro de trajetória.
A escolha do Brasil como Creative Country of the Year também abre espaço para uma série de atividades especiais durante o festival:
- Showcases criativos
- Palestras e eventos comemorativos
- Ativações exclusivas em Cannes
- O retorno do FilmBrazil, com eventos de networking entre os principais players da indústria criativa global
Segundo Simon Cook, CEO do Cannes Lions, o prêmio celebra nações que usam a criatividade como motor de crescimento econômico. E o Brasil faz isso com paixão — como bem disse Olivetto: “Não existe criatividade sem paixão.”
Outro destaque é a iniciativa que permitirá a delegados brasileiros indicarem um colega para participar do festival gratuitamente, desde que nunca tenham ido ao Cannes Lions. É uma forma de formar novas gerações de talentos e ampliar ainda mais o alcance da criatividade nacional.
A premiação coincide com um momento estratégico: segundo a WARC, o mercado publicitário brasileiro deve crescer 7,9% em 2025, movimentando R$ 93 bilhões. Essa ascensão está diretamente ligada à Política Nacional de Economia Criativa, que posiciona o setor como pilar de desenvolvimento do país.
