Google Gemini suspende geração de imagens históricas, exageradamente distorcidas em favor da diversidade

Google suspende IA que criava imagens imprecisas de eventos históricos.
Collection of diverse historical figures displayed beside Google AI logo on digital tablet screen Collection of diverse historical figures displayed beside Google AI logo on digital tablet screen

O Google anunciou a suspensão da sua ferramenta de inteligência artificial, capaz de gerar imagens de pessoas, devido a erros em certas representações históricas criadas pelo modelo. Esse contratempo é o mais recente desafio que a empresa enfrenta em sua tentativa de competir com a OpenAI e a Microsoft.

No início do mês, o Google introduziu a funcionalidade de criação de imagens através dos seus modelos de IA, denominados Gemini. Contudo, nos últimos dias, foi observado por usuários em redes sociais que o modelo ocasionalmente produzia representações históricas imprecisas.

“Reconhecemos que o Gemini tem apresentado falhas em algumas representações históricas no que tange à geração de imagens”, afirmou o Google na última quarta-feira.

Desde o lançamento do ChatGPT pela OpenAI em novembro de 2022, o Google tem se dedicado ao desenvolvimento de softwares de IA que possam competir com as inovações apresentadas pela empresa apoiada pela Microsoft.

Um ano atrás, ao lançar seu chatbot generativo de IA, chamado Bard, o Google divulgou informações errôneas sobre fotografias de um planeta fora do nosso sistema solar em um material promocional, o que provocou uma queda de até 9% no valor de suas ações.

O Bard foi renomeado como Gemini no início deste mês, e o Google anunciou planos de assinaturas pagas para que os usuários pudessem acessar funcionalidades de raciocínio aprimoradas do modelo de IA.

“Os eventos históricos são complexos e estamos empenhados em fazer os ajustes necessários para respeitar essa complexidade”, declarou Jack Krawczyk, diretor sênior de produtos do Gemini no Google, na última quarta-feira.

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