Diversidade é um tema muito evidenciado em notícias relacionados à indústria do cinema de Hollywood nos últimos anos. A representatividade de perfis como latinos, negros ou mulheres, por exemplo, em papeis de protagonismo é ridiculamente baixa. E a ideia agora é usar tecnologia também para ajudar a diminuir esta diferença.
Segundo Wendy Calhoun, escritora e roteirista (Nashville, Revenge, Empire):
Eu SOU Hollywood. Eu trabalho todo dia lá, então se tem algum problema de diversidade na indústria americana, essa culpa também é minha. A gente precisa sentir isso. Eu, como escritora e negra, penso todo dia nisso no meu trabalho. Se você não faz parte da solução, então você faz parte do problema.
Courtney McCarthy, Lead Strategist and Content Producer for Computer Science in Media do Google, explicou um pouco de como a empresa está pesquisando e buscando melhores formas da tecnologia e a inteligência artifical ajudarem no processo de diversidade. E é isso que ela chamou de hackear o script, contando que já existem soluções onde o Google consegue simular um papel e protagonista em cima de um script, e a inteligência artificial faz cruzamentos para sugerir ator/atriz para obter uma melhor representatividade na tela.
E o diretor Jon Spaihts (Prometheus, Dr. Strange, The Mummy) fez questão de frisar de que é possível sim criar boas produções com diversidade em seu elenco, sem necessariamente o tema do filme ser sobre algo relacionado. E citou o blockbuster Velozes e Furiosos como um grande exemplo de filme de sucesso, com um tema um tanto quanto controverso (carros ilegais, crimes, bebidas, drogas, etc.), misturando diferentes perfis de pessoas dentro da trama sem fazer diferença dos papeis de acordo com estereótipos, o que legitima a possibilidade. Então vamos em frente!
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