Quantos experts em storytelling você conheceu nos últimos anos? Quanto é discurso, quanto é produção e resultado? Nos textões de FB e Linkedin o cara é um arraso, mas… o que de fato já fez? Como ajudou uma marca, um cliente, o consumidor? Que história contou que ganhou vida em outras plataformas e por outras pessoas. Enfim… ainda em alta, e muito falado, o que está acontecendo com esse termo? Qual é o futuro do storytelling?
Passeando pelo tema, encontrei esse ótimo vídeo/entrevista com Jade Raymond, da Eletronic Arts. A profissional gerenciou projetos e acompanhou o desenvolvimento de franquias mundialmente famosas como: Assassin’s Creed, Watch Dogs e Star Wars. No vídeo, conta um pouco sobre a evolução dos games, como o envolvimento/engajamento mudou e como esse universo é impermanente.
Com evoluções e updates quase diários, nascem diferentes modelos e possíveis ecossistemas para criar, contar e compartilhar histórias.
Gosto da simplicidade do vídeo e principalmente de como a profissional se coloca claramente, sem florear muito ou maquiar tanto o discurso – algo tão comum entre os “autodenominados-experts”. Gosto, também, do futuro que descreve (e que sabemos ser inevitável): “layers, viewers, co-creators, broadcasters, commentators and others can all play a role in expanding the story line of a video game together”.
Resumindo: Raymond explora de forma clara a nebulosidade da linha tênue entre criador e audiência e como criar histórias que ganham vida, spinoffs e possibilidades através dos apaixonados.
E você? O que acha?
Vi essa entrevista com a vice presidente senior de marketing e partnership da Cartoon Network e ela fala exatamente sobre como a criação de conteúdos originais do canal mudaram por conta dessa relação de marca-creators-público.
http://www.alistdaily.com/strategy/inside-cartoon-networks-multiplatform-quest-to-capture-kids-attention/
Vale a pena dar uma lida, acrescenta muito nesse artigo!
Bruno Scartozzoni