Antes de ler o texto abaixo, veja este comercial:
https://www.youtube.com/watch?v=UbeDoHGodLA
Viu? Claro, é rapidinho. Trinta segundos para vender um carro. Só que, convenhamos, é um filme dos anos 80. Muita coisa mudou de lá pra cá. O Muro de Berlim caiu, o Brasil tomou um 7 a 1 e a publicidade – como a conhecíamos – morreu.
Algumas marcas entenderam e a Volvo é uma delas. Recentemente, eles lançaram novos capítulos da série “Human Made Stories” (algo como “Histórias feitas por Humanos”) em parceria com o canal britânico Sky Atlantic – que, aliás, exibe a série na TV – e mostraram por que viraram referência no assunto.
O quinto capítulo da série é particularmente emocionante. Exibe a história de Rosemary Johnson. Quando jovem, Rosie sonhava em ser uma violinista. Infelizmente, em 1988 (mesmo ano do comercial postado acima), a moça sofreu um acidente que a deixou paralisada. Sem fala, sem movimentos. Sua mente, porém, permanecera intacta.
Quase 30 anos depois, Rosie conseguiu se reconectar com a música. Sinopse dada, o melhor mesmo é ver o filme. Sim, são sete minutos. Mas vale a pena. Além disso, se você trabalha com comunicação, vale “ler” esta série de filmes da Volvo observando tudo o que eles representam. Foram feitos para o século XXI. E daí que são sete minutos? Está no Youtube. “Mas a marca quase não aparece”. Exato! A marca está ali. Mas não está. O core do filme é a tecnologia, a inovação e como o ser humano consegue superar as adversidades para atingir objetivos. Qual marca não quer se aproximar de valores assim? Pois é!
Confira:
Branded Content é claramente a nova publicidade né. Falta todo mundo entender… Mas é isso.
ganhei meu dia. que vídeo lindo.
Morreu para você, fã ingrato. kkkk
Deixando a brincadeira de lado, temos que olhar isso de outra forma. Cuidado na hora de vacinar o fim de certa coisa. A TV não matou o Rádio, assim como os ebooks não mataram o livro físico. Existem, isso sim, N maneiras de se vender uma coisa. Aposto com você que a Volvo JAMAIS vai parar de fazer seus filminhos de 30″ vendendo seus carros. Ela não é louca. Sou um dos desconfiados desses filmes que são lindos, mas poderiam ser assinados por qualquer marca. A maioria deles falta-lhes isso: identidade de marca. Acho que essa análise apocalíptica necessita de uma revisão à luz da história.
Muito bom!!! O homem que aparece no vídeo é o brasileiro Eduardo Miranda, professor na Universidade de Plymouth, na Inglaterra. Ele desenvolveu essa tecnologia…
Ana Maria Matias
Volvo, como sempre buscando caminhos seguros para a vida. As vezes é mais importante os segundos de 100 a 0 km do que de 0 a 100 km.
Acho que é uma maneira de manter a marca na mente das pessoas, mas não serve para vender o produto em si, os lançamentos da Volvo… Para a parte comercial da empresa para vender determinado produto, lançamentos, tem que ser uma apresentação curta… Quem quer comprar, tem pressa, e quer chegar logo ao objetivo do desejo e descobrir suas atribuições em tempo curto! Saber em tempo curtíssimo do que é capaz o carro que quer comprar, a vida é corrida e todo mundo tem pressa… Exemplo,quem compra uma TV nova, ou um celular novo, e lê todas aquelas instruções chatas e demoradas? Ninguém, porque ninguém tem paciência e tempo…. Mas o vídeo tá lindo, mas para mim funciona como arte e para manter a marca Volvo na mente das pessoas…
Duda Bastos, Joao Otavio Cusinato Bell
Roberta
Henrique Roger Lando olha que Materia linda e a forma que foram feitas as imagens
É verdade, a publicidade morreu e acho que foi no começo dos anos 2000. Pelo menos aquela que a maioria das pessoas ainda tem na cabeça.
Mas não acho que essa iniciativa de Volvo possa ser apontado como um norte. Esse tipo de conteúdo é uma das muitas formas (e serão mais) de se lidar com marcas. Esse movimento existe, pelo menos, desde aquela famosa série THE HIRE da BMW com o Clive Owen, que é de 2001 (apenas um exemplo que lembrei agora). Claro, é muito bacana isso tudo, uma super liberdade criativa, mas não é suficiente se pensarmos em consumo. São maneiras e tons em diferentes momentos na relação entre consumidor e marca. A velha balança entre entretenimento e consumo – ou entre arte e consumo, como cresci ouvindo – ainda precisa estar por aí. Talvez, mais importante agora do que antes.
Será que esse é mesmo o futuro ou é apenas o que sonhamos como criativos?
Produzir diversos episódios de 7 minutos é caro e trabalhoso.
Acessei o link e notei que só tem 250.000 views.
Como diretor de conteúdo, apostei neste formato por dois anos e não acho que o Brasil esteja perto deste futuro.
Infelizmente.
Bela análise. Ainda mais para uma juventude que não consegue reter sua atenção por mais de dois minutos.
Aline Piten Reis
Mariana Yuri Fujise Kanki
Leandro Teixeira
Mas isso já não seria publicidade?
Sem duvida Thiago, mas que forma generosa de também fazer publicidade não é mesmo!!!
Lucas Gondin
Cleber MANODUCEU!
Que loco ð³
Vc viu que são vários episódios né!? Um mais bem filmado que o outro! Raaapa….dá até vontade de manjar nessas coisas
Renan Esteves sim , muito bom ðð
Daniel Dalla Corte