A Ticketmaster, uma das mais famosas empresas de comercialização de ingressos do mundo, está desenvolvendo e testando um novo método para liberar as pessoas na entrada dos shows: o reconhecimento facial.
Certamente esse método traria vantagens, já que é muito mais rápido, não tem como perder ou esquecer o ticket já que sua cara vai colada no seu rosto, acabaria com a festa dos cambistas, etc. Enfim, todas as vantagens da biometria que já conhecemos e usamos em empresas, escolas e condomínios
Porém a novidade não tem agradado muito alguns artistas que estão exigindo que o sistema seja interrompido pela Ticketmaster para protegerem e preservarem a identidade de seus fãs. Temem que, ao entrarem em algum site, possam ser reconhecida por sistema maior e que pode resultar em prisões, deportações de imigrantes ilegais, etc. Tipo, o sujeito vai curtir um showing bacana e tem a ficha levantada automaticamente.
O assunto é quente porque obviamente não se restringe a Ticketmaster. Reconhecimento facial veio para ficar e deve evoluir em performance e onipresença muito rapidamente nos próximos anos. É um tema que exige reflexão, como tudo o que diz respeito à invasão de privacidade. Ganha-se de um lado, perde-se de outro.