O home office é um sonho antigo do trabalhador brasileiro. Mas agora que o COVID-19 nos empurrou ele goela abaixo, será que tá bom para todo mundo? Para as mães e periféricxs tá bem difícil. E aí? Como é que gestores e empresas podem aliviar a carga mental e os problemas desses trabalhadores remotos? Esse é o “Job pra Ontem” deste episódio.
Para conversar sobre esse desafio o podcast “Job pra Ontem”, iniciativa do MORE GRLS, recebeu Patricia Santos – Fundadora e CEO da Empregue Afro, Fernanda Antonelli – MD da Wieden+Kennedy SP e a publicitária Raphaella Martins.
O job foi entregue e no prazo. Ouça e confira:
Sobre o “Job pra Ontem”
“Job pra Ontem” é o podcast do MORE GRLS que pretende não só discutir, como ajudar a resolver os grandes problemas da indústria da comunicação. Sabe aqueles que incomodam todo mundo, mas a gente estava com tanto job na mesa que ficaram pra depois? Pois é, colocamos na pauta e como prioridade. O prazo? Pra ontem.
Porque está difícil demais a gente continuar trabalhando assim. Vai ter briefing completo feito por incríveis planejadoras do mercado. Vai ter time alocado para resolver e vai ter job entregue mesmo, no prazo.
Cada episódio traz convidados diferentes que vão participar de uma verdadeira sessão de brainstorm, guiada pelas co-fundadoras do MORE GRLS: Laura Florence e Camila Moletta. Vamos pensar em como resolver o overworking, o assédio, a falta de negros nas agências, etarismo, as concorrências, a meritocracia… e até o coronavírus, que veio pra mudar de vez o jeito que a gente vive e trabalha.
No final, vamos sugerir soluções práticas para que o mercado de comunicação seja melhor pra todos. Fique atento às redes sociais do @moregrls que toda semana tem briefing novo e você também pode pegar esse job.
Sobre MORE GRLS:
“O MORE GRLS é um instituto sem fins lucrativos que visa aumentar o número, o valor e a visibilidade das mulheres criativas nas áreas da publicidade, design e conteúdo. Somos dedicadas a mudar a cultura corporativa, mostrando que ter uma equipe diversa é diferencial de negócios, e não somente responsabilidade social.
A indústria da comunicação sempre contribuiu para uma cultura machista, criando estereótipos como a “mãe perfeita” e a “garota sexy da cerveja”, “a mulher multi-tarefa”. Não à toa, 65% das mulheres não se identificam com a sua representação na publicidade, embora representem 85% do poder de compra. Irônico, mas tem explicação: as mulheres ocupam uma ínfima parcela dos cargos que criam essas mensagens.
A falta de sentido desse cenário foi o insight para criar o MORE GRLS. Como líderes criativas, decidimos parar de reclamar e resolvemos fazer alguma coisa para mudar. Não aceitamos que mulheres ocupem apenas 26% das vagas criativas e nem que sejam 25% da liderança. Muito menos que apenas 4,3% de mulheres negras estejam na liderança das agências.
Depois de dois anos, com o apoio de muitxs colaboradorxs, nos tornamos a comunidade criativa feminina mais significativa no Brasil e talvez no mundo. Fundamos um instituto, novos serviços, fizemos inúmeras palestras e eventos, criamos um podcast. Acreditamos que esses são apenas os primeiros passos rumo a real equidade de gêneros.
Acreditamos no diálogo, na conscientização, na sororidade e de que é possível acelerar as mudanças.”
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