A escola que ensina a aprender

Vittra Telefonplan, uma escola sueca que tem chamado a atenção de todo o mundo tanto pela arquitetura do ambiente de aulas quanto pela metodologia de ensino.
A escola que ensina a aprender A escola que ensina a aprender

Eu sei, esse título aí em cima é um pouco óbvio quando lido com pressa. Mas é justamente essa a filosofia da Vittra Telefonplan, uma escola sueca que tem chamado a atenção de todo o mundo tanto pela arquitetura do ambiente de aulas quanto pela metodologia de ensino.

Segundo eles, o ambiente escolar é a maior forma de aprendizagemsendo mais importante, inclusive, do que o conteúdo das aulas. Em uma época onde a informação está disponível a uma “googlada” de distância, a capacidade de armazenar conteúdo na cabeça não é mais o que distingue um bom estudante de um mau estudante.

A escola que ensina a aprender

Se o estudante aprende a aprender, fica mais fácil ele lidar com os desafios que aparecerão em sua vida nos anos que sucedem o período escolar. E fica mais fácil ele continuar aprendendo sempre.

“Se as escolas ainda são as mesmas as quais nós frequentávamos em nosso período escolar, é natural que você se pergunte se elas estão trabalhando da maneira correta – considerando que a sociedade está se transformando na velocidade em que está. Se nada muda na forma a qual as escolas funcionam, então algo está errado.”

A própria estrutura do prédio (criada pelo arquiteto Rosan Bosch) foi pensada de forma a acolher os estudantes e deixá-los livres para aprenderem da forma que se sentem mais confortáveis.

A escola que ensina a aprender

O prédio é dividido em cinco ambientes: a Caverna (um espaço reservado para concentração e privacidade), o Laboratório (experiências e trabalho prático), a Fogueira (aulas em grupo e socialização), o Furo (um lugar para encontros e impulsos), e a Arena (um lugar para mostrar e discutir o que foi aprendido).

Abaixo um vídeo com mais detalhes sobre a escola:

http://www.youtube.com/watch?&v=eYH1aIyaBjM

Quem já teve a oportunidade de trabalhar (ou pelo menos visitar) uma agência de publicidade ou uma empresa de tecnologia onde a criatividade e o capital intelectual são as principais moedas de troca, sabe o quanto um ambiente agradável pode estimular que essas habilidades se desenvolvam. A semelhança é bastante nítida – tanto na decoração do ambiente quanto na forma como as esses mini-adultos circulam por ele com os seus notebooks a tiracolo :)

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