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Gizmos, uma máquina de combos colorida

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Antes de começar a newsletter, um pequeno aviso: estamos concorrendo na categoria Mídia Escrita do Prêmio Ludopedia 2020. Se puder votar, vai ajudar bastante na divulgação do nosso trabalho. Agora, vamos ao belo e cumulativo Gizmos:

Ficha do Jogo

Número de jogadores: 2 a 4
Idade recomendada: 14+
Duração da partida: 40-50 minutos
Fabricante/Editora: CMON/Galápagos Jogos
Confira a faixa de preço

As Regras

Em Gizmos, você quer construir motores dentro do jogo para fazer as coisas mais rapidamente. Usando os quatro tipos de mármores de energia, extraídos do dispensador de mármore 3D, você compra e constrói novas adições aos seus trabalhos.

Conforme você constrói, novos anexos podem acionar reações em cadeia, permitindo que você faça ainda mais em seu turno. Ganha quem construir a maior máquina e recolher o maior número de pontos de vitória.

A Jogatina

No videogame, o termo “combo” é bastante comum. É aquela jogada onde você consegue encaixar vários efeitos (ou golpes) em sequência, muitas vezes ampliando o resultado final. Gizmos tenta fixar o tema de motor, mas ele é aquele bom abstrato onde fica fácil entender como as coisas funcionam, mas desafiador de dominar todas as possibilidades.

O dispensador de “energia” lembra uma fila solitária do tabuleiro Potion Explosion, mas as semelhanças param por aí. Cada carta comprada expande as regras iniciais, permitindo acumular mais recursos, reservar mais cartas, transformar energias e outros efeitos cumulativos.

A sensação é que Gizmos começa lento, girando devagar, mas acelera a cada rodada. A emoção no final de jogo está em conseguir cartas difíceis de comprar anteriormente e ter cada vez mais poder para fazer… bem, combos enormes e muitos pontos. Tudo isso antes de estourar as condições de fim do jogo: ter 16 cartas ou possui quatro deles de nível 3.

Para quem gosta dessa salada de pontos e o desafio de crescer a própria “máquina” sem interação direta com outros jogadores, Gizmos cumpre bem demais o papel. E, até por isso, merecia ter pelo menos uma expansão para variar os primeiros níveis de carta e gerar essa caótica aleatoriedade que se traduz em diversão garantida na mesa.

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Written by
Rafael Baldo -

Pai, jornalista/UX writer e nerd/geek. Baterias não inclusas.

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