Top 10 fatores críticos para a inovação nas organizações

Top 10 fatores críticos para a inovação nas organizações Top 10 fatores críticos para a inovação nas organizações
Photo by Jan Antonin Kolar on Unsplash

Nos últimos anos tenho visto e vivido diversos desafios enfrentados por negócios e organizações diante da necessidade de inovar em um cenário de extrema incerteza.

A partir da experiência navegando nesse meio há 10 anos, em mais de 100 organizações de todos os setores e portes, construí uma listinha com as TOP 10 tretas que mais inibem a inovação por onde passei:

1.    Precisam inovar, mas através de uma solução segura, tentando controlar todo o processo, como acontece na gestão tradicional.  Colocam o resultado na frente da experimentação. O resultado é fundamental. Num primeiro deslize, tudo é cancelado.

2.  Fazem projetos mais por uma questão de imagem e reputação. Apostam em muito trabalho de Relações Públicas e Assessorias, produzem conteúdo, fazem eventos e geram repercussão. No entanto, há pouco impacto na operação, pouca prática experimental legítima ou transformação no negócio. A “Influencer innovation” talvez seja a modalidade que mais cresceu no mercado nos últimos 5 anos.

3.    Acreditam que inovação é uma entrega de uma área específica, reforçam a segmentação de habilidades e a hierarquia entre as pessoas.

4.    Avaliam inovação com os mesmos indicadores de performance utilizados em práticas já estabelecidas.

5.    Falta repertório e diversidade. Confiam demais no conhecimento instalado, ignorando a necessidade de abrir mão das certezas e desenvolver novas habilidades.

6.    Apostam numa virada de chave de uma hora pra outra, com projetos megalomaníacos, ignorando a curva de desenvolvimento de uma nova cultura, mais fluida e ágil.

7.    Menosprezam a inovação por excesso de confiança nas próprias forças: “Esse papo de inovação tá na moda;”..

8.    Só reconhecem o mesmo perfil de colaboradores, criando uma organização homogênea, espantando e oprimindo os diferentes e aqueles que questionam o status quo.

9.    Ficam obcecados pelo próprio negócio, setor e pela concorrência. Assim, esquecem que a disrupção provavelmente não virá do mesmo segmento.

10. Esperam que exista algum Guru ou Consultoria capaz de entregar uma resposta pronta, rápida e infalível.

Eu sei, parece óbvio e não tem nada de novo, né? Mas então por que será que esses pontos são tão recorrentes?

Todos os elementos citados são genéricos e ficcionais. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Ou não…

Sabe o que é mais curioso?

Resgatei esse texto no meu arquivo, escrito em julho de 2017. Mais de 5 anos se passaram, mas sinto que os principais desafios mudaram muito pouco.

E na sua experiência, o que tem visto por aí?

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