O documentário Surfing Through The Odds acaba de ser disponibilizado no YouTube da Betclic e na página especialmente criada da Shutterstock como parte de um projeto que apresenta a SOMA Surf – ONG sediada em São Tomé e Príncipe – que conta a história de jovens meninas que lutam pelo empoderamento feminino através do surfe.
No centro do globo, encontramos o segundo menor país da África: São Tomé e Príncipe. Um paraíso natural, mas também um lugar onde 67% da população vive abaixo da linha da pobreza e apenas 34% das mulheres chegam ao ensino médio. Nesse contexto, nasceu a SOMA, fundada em 2020 pela portuguesa Francisca Sequeira, e que agora é protagonista de um projeto global resultante de uma parceria inédita entre a Betclic e a Shutterstock Studios – que visa conscientizar sobre a desigualdade de gênero e raça no surfe.
A representatividade de mulheres negras a surfar era inexistente em bancos de imagens e a SOMA necessitava de visibilidade para seguir com o projeto. A Betclic e a Shutterstock Studios viajaram então para São Tomé para criar o documentário Surfing Through The Odds e fotografar essas jovens africanas, que são as primeiras surfistas negras a serem apresentadas em uma coleção de imagens/vídeos num banco de imagem global.
“Em parceria com a SOMA e a Betclic, identificamos uma lacuna no mercado de conteúdo e trabalhamos ativamente para resolver esse problema em uma experiência incrivelmente rica e gratificante para todos os envolvidos. Estamos ansiosos para que o mundo dê uma olhada nas imagens finais e no documentário e seja transportado para a nação insular de São Tomé e Príncipe, onde centenas de jovens mulheres estão embarcando em experiências que mudam suas vidas graças às iniciativas da SOMA” comenta Adam Barnett, diretor sênior de produção da Shutterstock Studios, EMEA e APA, comenta
O documentário está disponível no YouTube da Betclic e no site da Shutterstock e as fotografias estão disponíveis na Shutterstock – com 100% dos lucros das imagens/vídeos indo diretamente para a SOMA, de forma vitalicia. Dessa forma, o projeto aproveita os melhores recursos e a visibilidade de cada parceiro para contribuir para a mudança efetiva da desigualdade racial e de gênero na comunidade do surfe e para o empoderamento das mulheres em São Tomé.
A criatividade desta campanha esteve a cargo da Coming Soon Lisboa e a produção do documentário e da coleção de imagens e vídeos é da Shutterstock studios.
A SOMA
A SOMA está localizada em uma pequena cidade da ilha, Santana, e oferece programas de um ano para as meninas frequentarem depois da escola. O programa inclui aulas de surfe, para quebrar o estigma, aumentar a autoestima e as habilidades sociais das meninas; apoio acadêmico, que visa aumentar o interesse pela escola e criar um ambiente convidativo para o estudo; psicoeducação, que ensina como identificar e expressar emoções, lidar com traumas e entender a importância de pedir ajuda; e, por fim, atividades de capacitação, como debates e workshops sobre confiança, o papel da mulher na sociedade ou educação sexual.
“Na realidade dessas meninas, o surfe por si só e a terapia de surfe eram apenas o início da mudança de paradigma. Então, para combater a desigualdade de gênero, a gravidez precoce, o mau desempenho escolar, entre outros, precisávamos complementar as atividades de surfe com uma estrutura que oferecesse mais, como uma escola não formal, além de um espaço seguro para as mulheres, que não existia. Conquistamos a confiança da comunidade por meio do surfe e, com isso, começamos a entender quais eram as conversas importantes a ter com essas meninas e como deveríamos abordá-los”, comentou Francisca Sequeira, fundadora do SOMA.