No meio de tanto conteúdo diário, um exercício que fiz foi ouvir sobre assuntos que não tenho nenhum conhecimento prévio.
Aqueles que você tem que fazer um esforço para se prender e entender. Que você realmente se sente burro.
Usando a máxima que para se encontrar, você precisa se perder primeiro, mergulhei nos conteúdos relacionados a psicodelia.
E que viagem boa! Digo sobre o conteúdo, não necessariamente sobre os efeitos do MD e do Psilocybin no organismo, porque não fiz uso de nenhum alucinógeno para escrever esse texto.
Eu não fiz, mas muita gente vem fazendo. Hoje, talvez a maior esperança para as doenças psicológicas esteja tanto no cogumelo mágico, quanto no MDMA. Estudos mostram avanços absurdos no tratamento de stress pós-traumático, depressão e até transtornos mais graves. O uso controlado de microdoses em sessões com especialistas chegam a abreviar o tempo de tratamento de 3x-5x, aceleram processos duros e até acessam lugares como a mente de um supremacista branco para reverter essa visão escrota de sua cabeça.
Curioso ver que voltamos novamente ao tema da necessidade urgente do nosso lado sensível e empático.
Pensa só, usamos um estado de psicodelia para acessarmos nossas emoções mais profundas.
Sozinhos não temos mais essa capacidade, bloqueamos tanto nossas vulnerabilidades, como se elas fossem de fato nosso maior problema, que precisamos de uma viagem assistida para nos reconectarmos.
E você ai achando que a experiência imersiva do VR ia revolucionar o mundo, né?
Chegou a hora de pensar que talvez o psilocybin e o MDMA sejam as inovações mais adequadas para isso ;)