Seria a conversa uma melhor estratégia contra o racismo do que o block?

Parece que os desafios complexos estão mesmo em alta. Diante do antigo problema sobre o que fazer com os usuários que publicam comentários racistas ou preconceituosos na sua plataforma, o Twitter decidiu pedir ‘ajuda para os universitários’. A hipótese da equipe do Twitter é que ao invés de simplesmente banir esses usuários, seria melhor propor conversas e contra-argumentos, que permitissem debates de alto nível que, eventualmente, poderiam ajudar essas pessoas a mudarem suas convicções. Para atestar se esse tipo de estratégia é mesmo mais eficiente do que o bom e velho “block”, a rede social está em contato com acadêmicos e estudiosos que vão se esmerar em validar qual seria a melhor forma de lidar com essa situação.

Seria melhor remover esses indivíduos da plataforma? Ou seria melhor tentar interagir com eles? Como deveríamos pensar sobre isso? O que realmente funciona?

Questões abertas por Vijaya Gadde, diretora de confiança, segurança, leis e políticas públicas do Twitter, em entrevista ao Motherboard

Claro que existe um bocado de ceticismo. Muitos especialistas acham ingênuo acreditar que se pode simplesmente convencer alguém a não ser racista com um punhado de tuítes. Em todo caso, parece interessante ver a rede social se esmerando em validar cientificamente suas hipóteses – e, espero, chegar a uma conclusão razoável a melhor decisão a tomar para acabar com os constantes ataques racistas e preconceituosos que acontecem nas plataformas digitais.

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