A banda Laika Não Morreu! – já começa bem pelo nome – lançou o clipe da faixa que dá nome à banda. A produção dá vida as ilustrações de Nick Abadzis, que em 2007 lançou a HQ “Laika”.
A graphic novel é sobre a cadela que foi a primeira criatura viva da Terra a entrar em órbita em 3 de novembro de 1957, a bordo do satélite Sputnik 2. A história contada por Nick é uma mescla magistral de realidade e ficção.
No ano seguinte, Nick venceu o Prêmio The Will Eisner Comic Industry Awards, conhecido como Eisner Awards. Uma das maiores premiações do gênero.
A história real não conta com um final feliz, em uma corrida espacial contra os Estados Unidos, os soviéticos queriam testar a viabilidade do ser vivo, treinaram a cadela e a enviaram ao espaço, sabendo que ela não voltaria. Laika não resistiu e faleceu em poucas horas devido ao forte calor na nave, mas sua morte foi divulgada apenas sete dias após o acontecimento.
Diferente da vida real, o clipe dá à Laika um final feliz.
Sobre Nick Abadzis:
Em 1987, o artista conseguiu um emprego na filial editorial da Marvel Comics no Reino Unido, onde era, na época, o editor mais jovem de todos os tempos. Em 1998 se tornou freelancer, quando sua carreira como cartunista decolou nas páginas da lendária revista de quadrinhos e música britânica Deadline. Onde criou dois de seus personagens mais conhecidos, Hugo Tate, um homem de pau perdido em um mundo figurativamente desenhado, e o metamorfo Sr. Pleebus, que mais tarde estrelou sua própria série de livros infantis. Como parte da invasão britânica dos quadrinhos americanos, ele escreveu Children of the Voyager para a Marvel em 1993 e Millennium Fever em 1995 para Vertigo.
Sobre Laika Não Morreu!:
O grupo foi criado no final de 2017 e seu nome é uma homenagem a cadela Laika. “Nós escolhemos a Laika como um símbolo de resistência às relações desequilibradas de poder que continuam gerando desigualdades ao redor do mundo” conta Gisele Lira, vocalista da banda, que participou da temporada 2018 do The Voice Brasil – no qual ganhou uma enorme visibilidade e reconhecimento, criando fãs por todo o país.
A ideia de montar a banda surgiu quando os guitarristas Dan Fraga (Moshdog) e Thiago Correali assistiram a uma apresentação de cantora no auditório da EMT (Escola de Música e Tecnologia) – frequentada por todos os integrantes do grupo. Antes mesmo do primeiro ensaio, Rodrigo Ferreirinha (De Volta Ao Kaos, Moshdog) e Bruno Corrente (De Volta ao Kaos) se juntaram ao projeto como baterista e baixista, respectivamente, para contribuir na criação do conceito sonoro e ideológico do grupo. Recentemente, a banda lançou o álbum “Plasma”, com nove faixas.