Me belisca.
Não, não. Eu não acho que estou sonhando. É apenas uma introdução oportuna para esta nova interface entre humanos e máquinas: um bistecão que poderia ter saído direto do braço de um cadáver. Mas calma, é sintético mesmo. Mas nem por isso menos sensível. A pele artificial responde a beliscões, tamborilar de dedos, cutucadas e tudo aquilo que você e eu também respondemos.
Segura essa picanha!
Olhando pra esse naco de carne fazendo o papel de capinha de celular ou de touchpad de notebook fica difícil levar a sério a novidade. Mas depois que você começa a ler sobre o assunto e descobre que obviamente são apenas protótipos para testes, a coisa começa a ficar interessante. Afinal, estamos falando de um tipo de interação que está na essência humana desde o nascimento (o tato), sendo expandida para uma interação entre gente e coisa, de uma forma extremamente orgânica.
Fica fácil imaginar, por exemplo, a aplicação disso em robótica humanóide. Um robô com textura de carne e pele humana. Você belisca, o robô fala “ai”. Você faz um carinho, é “hummmm…”. Já viu né.
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