Universal Sans: a fonte desenhada para ser como você quiser

Perca horas customizando cada detalhe para criar tipografia exatamente do seu jeito
Universal Sans: a fonte desenhada para ser como você quiser Universal Sans: a fonte desenhada para ser como você quiser

Pode não parecer aos olhos mais desatentos, mas o mínimo detalhe de um fonte tipográfica faz muita diferença em vários aspectos: na facilidade de leitura, na harmonia com outros elementos e desenhos, em quanto cansa sua vista depois de um longo texto etc. Para designers e diretores de arte, a gente está falando de curvas milimétricas, de poucos graus de inclinação ou de fios de cabelo em maior ou menor espessura para que tudo fique perfeito ou horrível. E sim: faz muita diferença no produto final.

Este novo projeto, porém, nasce para resolver todos esses problemas por meio de design, UX e customização — e para fazer os perfeccionistas gastarem horas e horas olhando para a tela. Desenhada por Briton Smith para a empresa Family Type, a Universal Sans permite praticamente todo tipo de personalização em uma tipografia base. Na prática, é como se você pegasse a Arial e definisse a grossura exata, o espaçamento detalhado entre letras e linhas, onde termina a “perninha” de cada letra, se o “g” é mais cursivo ou duro, entre outros detalhes viciantes.

Parece um projeto simples e básico, mas torna-se uma obra prima do design — especialmente porque, até hoje, nunca tinha sido feito. Com um sistema de personalização absurdamente simples, você faz tudo no site, sem cadastro nem nada, brinca quanto quiser e, ao final, compra a fonte que você mesmo desenhou, do seu jeito, por um preço que vai de £ 75,00 (libras, algo em torno de R$ 550 atualmente) a mais de R$ 300 mil, dependendo de qual será sua aplicação.

Reforçando a relevância do projeto, a Universal Sans ganhou no mês passado o Black Pencil do D&AD, festival de arte, design e publicidade considerado o mais criterioso do mundo pela indústria. O lápis preto é o prêmio máximo do evento (como o Grand Prix de outros festivais), entregue apenas para trabalhos de excelência e pouquíssimos são definidos por ano. Em 2020, foram só quatro. E foi a primeira vez que um trabalho escrito na categoria “Tipografia” chegou a essa premiação.

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