Quer um bom exemplo? Quando vamos comprar algo de nosso interesse e ficamos na dúvida de um ou mais produto, é muito provável que o relato de experiência do outro vai nos influenciar na escolha.
E pelas pessoas relacionarem mais suas decisões de compra, levando em consideração os feedbacks que recebem de amigos, familiares ou personalidades digitais, as grandes marcas estão juntando as investidas publicitárias com o famoso “boca boca”, feito por um embaixador da marca.
Mas afinal, o que é um Embaixador da Marca?
Já elimine a ideia de que seja um garoto / garota propaganda. A verdade é que um embaixador pode ser um funcionário, um cliente especial ou até mesmo uma personalidade da mídia – desde que estes expressem bem (e de maneira natural) a missão, os valores e a visão da empresa, e tenham conhecimentos sobre ela. Desta forma, o consumidor moderno nota que se trata de uma conexão mais profunda, dando credibilidade.
Além de dar um rosto para a instituição, o embaixador é responsável pelo primeiro contato do potencial cliente com uma empresa, geralmente por meio das redes sociais, mas a abordagem também pode ser direta.
O cantor Thiaguinho, por exemplo, foi anunciado como o mais novo Embaixador da Marca Reebok, grande empresa de equipamentos esportivos. O músico se junta ao time que já possui as atrizes Paolla Oliveira e Nanda Costa. Interessante frisar que, em nota, a empresa declarou que o cantor compartilha dos valores da instituição e por isso do convite.
A “Bohemia do Embaixador”, pegaram a sacada? Aqui citei o cantor Gusttavo Lima, que é tão apaixonado pela marca – e vive fazendo publicações sobre a cerveja no seu Instagram – que acabou se tornando embaixador dela.
Um último exemplo, temos Juliette Freire, a campeã do Big Brother Brasil 2021. Desde o confinamento, já tinha uma fila de marcas a fim de fechar contrato com a paraibana. Ao sair, e até o momento, quatro grandes empresas de nível nacional conseguiram o feito. Claro que, ela tem um perfil super engajado no Instagram, mas sua personalidade e carisma, é o que chama mais atenção.
De uma maneira geral, ao utilizar um embaixador em sua estratégia de marketing, além da garantia de que seu produto vai chegar aos consumidores, propicia uma relação duradoura com o potencial cliente.
Pelos exemplos, devo pagar para ter um Embaixador ?
Nana, nina, não! Como mencionei acima, um embaixador pode ser qualquer pessoa – se você preferir que seja um funcionário, vale a pena capacitá-lo -, mas existem os pagos e os não pagos, tudo vai depender dos seus objetivos com a sua marca.
Os pagos podem ser celebridades, blogueiros, YouTubers, influenciadores – aqui o pagamento pode ser em dinheiro ou o envio de produtos de forma gratuita.
Já os não pagos são pessoas que voluntariamente expressam suas opiniões sobre o produto que ama e admira, por meio de resenhas ou “boca boca”. Esse é mais orgânico.
Agora, eu te pergunto: sua marca está pronta para ter essa figura?
Saiba que nem toda empresa precisa trabalhar com um embaixador, pois já se sobressaem com boas campanhas publicitárias.
A ideia de ter uma figura dessas na empresa é compartilhar ainda mais a história da empresa, por meio de uma pessoa que leve confiança. O mesmo mantém o público aquecido, através de interações nas redes sociais.
Então vamos lá, entenda a técnica do funil de vendas. Você quer atingir o topo e atrair diversas pessoas, de várias especialidades? Invista em macro influenciadores, pois eles possuem um leque de seguidores. Mas, se o seu produto é algo mais específico, ficando alí no meio do funil, feche parceria com personalidades que são especialistas.
Porém, focar no fundo do funil, onde estão os micro-influenciadores, é a melhor opção, pois eles realmente detém a confiança do consumidor, mesmo não tendo muito alcance.
Fotos / créditos: Arquivo Pessoal Instagram