Já começa que os Jogos Olímpicos 2020 serão em 2021.
Ok, isso não é uma crítica; a gente super entende! Inclusive a manutenção do logo com a data vencida!
Mas com os organizadores anunciando que os espectadores serão proibidos em quase todos os locais de competição; os turistas sendo barrados; a cidade-sede decretando estado de emergência a poucos dias da abertura dos jogos; as autoridades pedindo aos moradores que assistam às competições pela televisão, para que haja o mínimo de circulação de pessoas e pesquisas de opinião mostrando que a população japonesa está muito preocupada com o avanço dos casos de covid 19, fica a “dúvida” se essa era mesmo a hora certa pra marcar um evento mundial!
Bem… quem sou eu na fila do pão pra questionar os rumos da humanidade, não é mesmo? Então vamos ficar só com a parte boa da história!
Como todos já devem saber, as Olimpíadas vão de 23 de julho a 8 de agosto (enquanto o tal estado de emergência vai até dia 22 de agost… ooops! Foi só uma recaída, desculpa!) e, juntamente com as óbvias medidas sanitárias, a organização está mirando fortemente em medidas ecologicamente corretas.
Na categoria “sustentabilidade”, Tóquio já merece a medalha de ouro!
Além da estreia de algumas modalidades – karatê, skate, surfe e escalada esportiva – e a volta de outras, como beisebol e softbol, a grande e aclamada novidade vai se dar fora das quadras, piscinas, ginásios e estádios: as 18 mil camas de papelão reciclável que ocuparão os 21 edifícios residenciais da Vila Olímpica, na zona costeira de Harumi, em Tóquio, onde os atletas vão dormir.
A empresa Airweave projetou camas de 2.10 m de comprimento e garante que elas aguentam o peso de 200 kg, inclusive todo o movimento do esporte comum a todos os atletas: o sexo.
Contanto que, na cama, estejam 2 pessoas por vez!
É a recomendação do fabricante.
Mas com toda a sua conhecida vocação para inovações tecnológicas, os japoneses não pararam só no quesito cama: os colchões também são sustentáveis. Feitos com polietileno, composto químico reciclável, eles serão reutilizados para produtos plásticos após o evento.
E tem mais! A Airweave também projetou um edredom especial, que aumenta a absorção de umidade dos atletas que suam muito.
Como parte dos planos de ser a Olimpíada mais ecológica de todos os tempos, as medalhas para os Jogos de Tóquio 2020 foram feitas inteiramente a partir de dispositivos de consumo reciclados, a tocha olímpica foi feita com resíduos de alumínio e os pódios, de resíduos domésticos e plásticos marinhos reciclados, enquanto a eletricidade virá de fontes renováveis.
O grande e nobre objetivo é minimizar o desperdício de recursos e o esgotamento do ecossistema no uso de materiais. A meta estabelecida pelos organizadores é ter 99% dos itens e bens adquiridos para os Jogos Olímpicos reutilizados ou reciclados posteriormente.